CDU afirma em todo o País carácter distintivo do seu projecto
AUTÁRQUICAS Está a decorrer, até ao próximo dia 28, uma jornada nacional de afirmação da CDU, com expressão em todo o País e baseada no contacto directo com as populações. No folheto que a sustenta, destaca-se as características distintivas do projecto autárquico da CDU, o seu carácter amplamente unitário e participado e a forma honesta, competente e empenhada como os seus eleitos exercem os seus mandatos.
«Trabalho, Honestidade e Competência» não é um slogan, antes traduz um projecto, um estilo de gestão, uma forma de exercício de poder e um conjunto de opções e prioridades que distinguem a CDU das restantes forças
Centrada na afirmação da CDU e do seu projecto autárquico e na importância que as eleições de 1 de Outubro assumem no actual quadro político, a acção nacional está a ter expressão em todo o País, nomeadamente através da distribuição de um folheto editado expressamente para o efeito. Na folha de rosto, em grande letras amarelas, lê-se «Trabalho, Honestidade, Competência». No interior, refere-se ser esta uma expressão associada à CDU e que traduz o «percurso de intervenção que é justamente reconhecido à acção dos seus eleitos».
Entre as características essenciais deste mesmo percurso, expressas no folheto, constam a «competência e honestidade no exercício dos mandatos»; o respeito pelo interesse público e os compromissos assumidos; o cumprimento do «dever democrático de prestação de contas»; e, à frente das autarquias, a resposta a «exigências indispensáveis ao progresso e desenvolvimento local». Quando em maioria, acrescenta-se, a CDU garante uma «gestão democrática», a participação popular e a prioridade aos interesses e direitos das populações, e mesmo em minoria os eleitos da coligação PCP-PEV são uma presença imprescindível para «assegurar a transparência da actividade dos órgãos autárquicos e a defesa dos interesses das populações».
Ou seja, longe de constituir um mero slogan, a expressão «Trabalho, Honestidade, Competência» remete para «um projecto, um estilo de gestão, uma forma de exercício do poder, um conjunto de opções, orientações e prioridades que tornam a CDU uma força com presença distintiva no poder local».
Projecto ímpar e reconhecido
Para lá da postura ímpar dos seus eleitos nos municípios e freguesias, em maioria como em minoria, também as opções políticas e o projecto que corporizam distinguem a CDU de todas as restantes forças no poder local. São características singulares e distintivas do projecto autárquico da CDU:
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a dimensão democrática e participada da gestão;
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o exercício de cargos públicos norteado pela recusa de benefícios pessoais;
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intervenção coerente em defesa do poder local e da sua autonomia;
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exigência da devolução das freguesias roubadas ao povo e inequívoco compromisso da sua reposição;
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intransigência na defesa dos serviços públicos e do acesso à saúde, à educação, à cultura, à protecção social, à habitação e à mobilidade;
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melhoria do ambiente e salvaguarda do património natural;
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defesa da gestão pública da água enquanto bem público;
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valorização dos trabalhadores das autarquias, dos seus direitos e condições de trabalho;
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clara assumpção de critérios de gestão pública e recusa de opções de privatização.
Convergência, unidade e participação
No folheto é ainda destacado o carácter amplo, unitário e participado da CDU: «Mandato após mandato, na CDU, milhares de homens e mulheres, com ou sem filiação partidária, encontram nas suas listas e no activismo político da coligação, o lugar para uma enriquecedora intervenção cívica e política, um espaço de trabalho e realização em defesa do progresso e desenvolvimento locais, um factor de elevação e transformação das condições de vida das comunidades.» É, portanto, um «amplo espaço de convergência democrática aberto à participação de milhares de independentes, alicerçado num sólido elemento de confiança de todos quantos nele intervêm».
Garantindo que marcará presença em todo o País «com as suas propostas e programas», a CDU assume ainda que não necessita de se esconder sob falsos projectos ditos «independentes» que, «a coberto de candidaturas de cidadãos eleitores, acolhem, na maioria das situações, arranjos partidários ou são espaço de promoção de ambições pessoais ou de interesses económicos». Pelo contrário, ela «assume de cara levantada o seu projecto, as suas propostas e compromissos».
No folheto, a coligação que une comunistas, ecologistas e milhares de cidadãos sem partido realça a importância de, nas eleições de 1 de Outubro, saírem reforçadas as suas propostas e posições, claramente alternativas às de outras forças políticas, quer PSD e CDS quer PS e BE. O reforço da CDU, acrescenta-se, projecta-se muito para além do plano local, ao criar condições mais favoráveis para que se vá mais longe na política de defesa, reposição e conquista de direitos.