Protesto em Marvila
Trabalhadores não docentes da Escola Básica 2,3 de Marvila, em Lisboa, fecharam o estabelecimento durante duas horas, no dia 15, quarta-feira, de manhã, exigindo que o Ministério da Educação reveja a portaria sobre rácios de funcionários, que ali se mostra claramente desadequada face às necessidades.
Uma dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas explicou que há 12 funcionários, dois dos quais estão em baixa prolongada, para cerca de 400 alunos. À agência Lusa, Cátia Pedroso disse que, para além dos postos fixos, como a portaria, a biblioteca, os balneários, o bar ou a papelaria, o acompanhamento das crianças e jovens é ainda mais exigente, porque há cerca de 50 alunos com necessidades educativas especiais. Lembrou que houve ali uma agressão a dois professores no mês passado, e referiu ainda que corre um abaixo-assinado, de funcionários, pais e professores, a dar conta das reivindicações do pessoal não docente.