Trump contestado

Desde que Donald Trump ganhou as presidenciais nos EUA, dezenas de milhares de pessoas tem saído às ruas em todo o país para contestar a ascensão do magnata ao poder. Os protestos foram particularmente expressivos na quarta e quinta-feira, dias 9 e 10, e reganharam força durante o fim-de-semana, após a confirmação de algumas das propostas políticas, nomeações e alianças do futuro presidente.

Trump contactou com os líderes da extrema direita francesa, Marine Le Pen (Frente Nacional), e britânica, Nigel Farage (UKIP). Dos milhares de nomeações para o aparelho político e judicial que lhe cabem fazer, Trump já terá escolhido Steve Bannon como seu alto conselheiro na Casa Branca. Bannon assume posições antissemitas, em defesa da supremacia ariana e pela imposição de um governo mundial de elites.

Especula-se, por outro lado, que Donald Trump possa nomear o ex-presidente da Câmara Municipal de Nova Iorque, Rudy Giulliani, e o antigo embaixador dos Estados Unidos na ONU, John Bolton, entre outros conservadores e belicistas acirrados, para altos cargos na sua administração.

Em entrevista à cadeia CBS, dia 12, Trump confirmou que vai nomear para o Supremo Tribunal dos EUA juízes contra o aborto e favoráveis à posse de armas de fogo, que vai deportar dois a três milhões de imigrantes ilegais e construir novos muros de separação com o México para travar o que considera ser uma invasão.




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