As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC-EP) e o governo colombiano anunciaram, sábado, 12, que chegaram a um entendimento sobre o novo texto para o fim do conflito armado e a construção de uma paz justa e duradoura no país.

Já esta segunda-feira, 14, em declaração conjunta, as delegações que voltaram à mesa do diálogo na sequência da vitória do não no referendo ao anterior texto (2 de Outubro), frisaram que o mais recente documento contém «mudanças, detalhes e ajustes» que «o fortalecem e respondem às inquietações e sugestões feitas por diversos sectores da sociedade, preservando as reformas e transformações presentes no acordo assinado a 26 de Setembro».

Para ontem estava convocada uma marcha em Bogotá, capital da Colômbia, em apoio e pela imediata entrada em vigor de um texto que o presidente colombiano Juan Manuel Santos afirma ter mudanças em 56 dos 57 pontos iniciais.

A União das Nações Sul-Americanas saudou o novo acordo de paz para a Colômbia considerando que este contribui «para a preservação da América do Sul como um oásis de paz num mundo em convulsão». O governo bolivariano da Venezuela, por seu lado, emitiu um comunicado no qual sublinha que «este novo acordo expressa a vontade e o desejo firme do povo colombiano em alcançar a paz».