Campanha de divulgação do Avante!

Organização e militância

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Todas as quintas-feiras, entre as sete e as nove da manhã, António Vicente e Mendes Ferreira fazem chegar o Avante! aos vários centros de trabalho do PCP no concelho do Barreiro – Barreiro, Santo André, Santo António da Charneca, Lavradio e Palhais – e ainda à freguesia de Coina e aos camaradas da Fisipe, empresa de fibra de acrílico situada no Lavradio. Este processo inicia-se na noite anterior, assim que os jornais chegam ao Centro de Trabalho concelhio, na freguesia do Alto do Seixalinho, onde são de imediato divididos pelas várias organizações do Partido a que se destinam. E são centenas de jornais, semana após semana.

Uma vez nos locais combinados, o Avante! é depois entregue aos leitores nas suas casas ou no interior das empresas e locais de trabalho e ainda vendido nas várias bancas de rua que funcionam semanalmente em várias freguesias do Barreiro. Uma delas, no Alto do Seixalinho, realiza-se há bem mais de 20 anos e vai já na segunda geração de difusores. Mas há outras, em muitos outros locais do concelho, que são já também uma tradição, ao passo que algumas bancas mais recentes estão igualmente a dar os seus frutos.

É na dedicação dos militantes e na estruturação da organização que reside a fórmula do sucesso dos comunistas barreirenses, também no que à divulgação e distribuição do Avante! e de O Militante diz respeito. A existência, em todas as organizações do Partido no concelho, de um responsável pela imprensa é assumida por António Vicente, da Comissão Concelhia, como uma questão de importância decisiva para a concretização do objectivo de aumentar a venda e difusão do Avante!.

Mendes Ferreira, um dos responsáveis por essa tarefa a nível concelhio, garante que há perto de 15 quadros do Partido no concelho do Barreiro que têm esta como tarefa fundamental. Estes, nas suas organizações, apoiam-se depois noutros militantes para assegurarem a distribuição do Avante! aos leitores e a realização das bancas de rua, valoriza.

Não há segredos

Laurinda Gervásio, Luís Catulo e João Mecha são responsáveis pela imprensa do Partido nas freguesias do Alto do Seixalinho, Santo António da Charneca e Santo André, respectivamente. Ela assume igualmente a banca do CT concelhio (onde funciona também a sua Comissão de Freguesia), que é transferida para o exterior do edifício sempre que há vendas especiais. Testemunhando o esforço e a dedicação necessários para distribuir o Avante! porta-a-porta e vendê-lo na rua, os três militantes deram também conta das dificuldades com que se debatem para alargar a difusão da imprensa do Partido, desde logo porque partem de um nível particularmente elevado de cumprimento desta importante tarefa.

João Mecha realça que a banca semanal que se realiza junto ao Mercado de Santo André sofre com a diminuição de afluência ao próprio mercado. A banca «é para manter», garantiu, mas o local da sua instalação poderá ser reavaliado. Luís Catulo, que assume a distribuição do Avante! na freguesia de Santo António da Charneca há apenas um ano e meio, revela que nesse período foi já possível aumentar a difusão da imprensa partidária. Quanto às bancas de rua, também as fazem, mas – talvez por não ser ainda «tradição» – têm resultados diferenciados de semana para semana.

No caso da freguesia do Alto do Seixalinho – aquela onde se vende mais jornais –, Laurinda Gervásio chama a atenção para a necessidade de integrar novos militantes na distribuição e venda da imprensa. Da mesma forma que foi isso que permitiu assegurar ao longo dos anos a continuidade da rede de distribuidores e da banca semanal no Largo da Santa, será também esse o factor decisivo para prosseguir e alargar a distribuição do Avante!. Na assembleia da organização de freguesia que se irá realizar no início do próximo ano esta será uma das questões em debate, garante.

Após ter sido sublinhada a necessidade de, no interior da organização do Partido, se trocarem experiências de difusão da imprensa, para que esta possa avançar de forma estruturada, Mendes Ferreira apontou o caminho que, em sua opinião, é o mais sólido e seguro: criar condições organizativas para que a distribuição e venda do Avante! e de O Militante se tornem cada vez mais uma «prática corrente e regular» e alargar o número dos militantes envolvidos nesta tarefa imprescindível. Uma vez mais se comprova que no PCP não há segredos – há trabalho, organização e militância.

 



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