Contra roubo da Makro

A Makro paga hoje, pelo trabalho normal prestado em dia feriado, menos de metade do que pagava em 2011, o que representa um roubo de cerca de trezentos euros por ano a cada trabalhador, denunciou o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal.

Na «folha sindical» de Fevereiro, editada para os trabalhadores daquela cadeia de lojas grossistas do grupo alemão Metro, o CESP/CGTP-IN divulga o pré-aviso de greve que apresentou e apela à participação dos trabalhadores, recusando a prestação de trabalho naquelas condições, a partir de 1 de Março e até ao fim do ano. O sindicato exige que o trabalho normal em dias feriados seja remunerado com um acréscimo de cem por cento.

O CESP dá especial realce à resistência contra a tentativa da Makro de alterar a forma de pagamento do subsídio de refeição, acusando a empresa de querer obrigar os trabalhadores a aceitarem um «cartão de refeição», em vez da inclusão no recibo de vencimento. Desta forma, a empresa reduz as contribuições para a Segurança Social, contribuindo para a descapitalização desta, acusa o sindicato, que afirma terem existido «ameaças veladas» de que o subsídio deixaria de ser pago a quem recusasse mudar para o cartão.

 



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