Uma de­le­gação do PCP com­posta pelo Se­cre­tário-geral, por Fer­nanda Ma­teus, da Co­missão Po­lí­tica, e por Ma­riana Guerra vi­sitou no dia 17 as ins­ta­la­ções do Ins­ti­tuto de Apoio à Cri­ança, onde es­teve reu­nida com res­pon­sá­veis pela ins­ti­tuição. Em de­cla­ra­ções à co­mu­ni­cação so­cial no final do en­contro, Je­ró­nimo de Sousa va­lo­rizou a ac­ti­vi­dade do IAP que, no ter­reno, pro­cura res­postas para a in­te­gração de cri­anças e jo­vens mar­cados pela vi­o­lência e pelo aban­dono.

O di­ri­gente do PCP re­alçou o facto do au­mento da acção e das res­pon­sa­bi­li­dades do Ins­ti­tuto de Apoio à Cri­ança não ter sido acom­pa­nhado por um re­forço de verbas e meios cor­res­pon­dentes, ga­ran­tindo que o PCP irá pro­curar res­ponder, no plano le­gis­la­tivo e or­ça­mental, à ne­ces­si­dade de dar res­posta a este pro­blema.

Je­ró­nimo de Sousa des­tacou o «tra­balho de grande valor» de­sem­pe­nhado pelo IAC e re­alçou a ur­gente in­ter­venção do Es­tado em torno de ques­tões tão im­por­tantes como a po­breza in­fantil e a vi­o­lência sobre as cri­anças que, re­alçou, têm «di­reito a ter di­reitos». A Cons­ti­tuição da Re­pú­blica Por­tu­guesa, aliás, con­fere às cri­anças e aos jo­vens o di­reito a uma pro­tecção es­pe­cial por parte do Es­tado.