GNR «moderna e com direitos»

A petição «Por uma GNR moderna e com direitos», anunciada pela Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) na manifestação de 2 de Outubro, já tinha recolhido anteontem mais de 1500 assinaturas na Internet. A estrutura associativa com maior representação naquela força de segurança pretende, com esta iniciativa, que a Assembleia da República intervenha para «garantir a total autonomia da GNR relativamente ao Exército», bem como para que seja regulamentado o horário de serviço, de modo a dar cumprimento ao Estatuto profissional.

No dia da manifestação, que reuniu mais de três centenas de pessoas, desfilando da Praça Luís de Camões até junto da residência oficial do primeiro-ministro, teve mais destaque o desrespeito, por parte do Governo, do compromisso que assumira de, até ao final do mandato, concluir a aprovação do Estatuto. Na moção aprovada no final condena-se ainda o recrudescimento dos processos disciplinares «por delito de opinião», contra o presidente da APG, César Nogueira, e outros dirigentes associativos.

No dia 1, foi publicado em Diário da República o decreto-lei que acaba com as penalizações do profissionais da GNR na passagem à reforma, diploma que fora promulgado um dia antes pelo PR. No próprio dia da manifestação foi anunciada a abertura de concurso interno para 250 lugares de cabo, por promoção, uma medida esperada há três anos.

Citado pela agência Lusa, César Nogueira deixou claro que a manifestação serviu «para demonstrar esse descontentamento» com o Governo cessante e também para «deixar um alerta para o próximo governo, seja ele qual for», pois «vamos continuar a protestar e queremos um estatuto digno para a GNR».

 



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