Exercício da NATO em Setúbal

Terra de paz rejeita a guerra

O PCP apela aos tra­ba­lha­dores e à po­pu­lação do dis­trito de Se­túbal para que re­pu­diem com re­do­brada ve­e­mência a re­a­li­zação do exer­cício da NATO, que de­cor­rerá ao largo da pe­nín­sula entre 3 de Ou­tubro e 6 de No­vembro.

As ac­tuais ma­no­bras pers­pec­tivam e pro­jectam novas in­ter­ven­ções da NATO

Em co­mu­ni­cado en­viado à im­prensa, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Se­túbal do PCP (DORS) con­si­dera que «o papel de pla­ta­forma por­tuária da en­trada de vi­a­turas e ou­tros equi­pa­mentos e meios mi­li­tares de cerca de 40 países, en­vol­vendo 25 mil efec­tivos» atri­buído a Se­túbal no con­texto dos «jogos de guerra» da Ali­ança Atlân­tica, me­recem da parte dos «tra­ba­lha­dores – entre os quais os pes­ca­dores, já con­fron­tados ao longo do ano com vá­rias ma­no­bras mi­li­tares e agora su­jeitos a fi­carem im­pe­didos de exercer a sua ac­ti­vi­dade du­rante um mês – da po­pu­lação, dos ho­mens, mu­lheres e jo­vens, as­so­ci­a­ções, or­ga­ni­za­ções, mo­vi­mentos e ins­ti­tui­ções» a mais ex­pres­siva re­jeição e a de­fesa dos va­lores de Abril, do pro­gresso so­cial, da paz e in­de­pen­dência na­ci­onal, no res­peito pela Cons­ti­tuição da Re­pú­blica, da so­li­da­ri­e­dade e co­o­pe­ração com os povos de todo o Mundo».

A DORS su­blinha que, «a exemplo da Ci­meira das Lajes, nos Açores – que em 2008 an­te­cedeu o ataque norte-ame­ri­cano ao Iraque», as ac­tuais ma­no­bras pers­pec­tivam e pro­jectam «novas in­ter­ven­ções da NATO no Me­di­ter­râneo, Norte de África e Médio Ori­ente, pro­cu­rando impor as suas pre­ten­sões he­ge­mó­nicas, con­fron­tando e agre­dindo todos aqueles que re­sistem à mi­li­ta­ri­zação e à es­tra­tégia de do­mínio mun­dial do im­pe­ri­a­lismo, agra­vada pela crise es­tru­tural do ca­pi­ta­lismo.»

No mesmo texto, lembra-se que «o PCP pugna por uma po­lí­tica ex­terna pa­trió­tica e de es­querda, pela abo­lição das armas nu­cle­ares e de des­truição mas­siva, e pelo fim da cor­rida aos ar­ma­mentos, num pro­cesso de de­sar­ma­mento global gra­dual e ne­go­ciado e no qual a des­vin­cu­lação do País da NATO tem de ser con­si­de­rada como di­reito ina­li­e­nável do povo por­tu­guês de de­cidir do seu fu­turo.»

 



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