Construir soluções para o País
Resistindo ao muito calor, o distrito de Lisboa esteve em peso na Marcha Nacional, um mar de gente que desceu a Avenida da Liberdade atrás de uma faixa que defendia os valores da «democracia» e da «soberania». Muitas outras faixas expressavam as suas exigências e preocupações com o rumo do País. O combate ao trabalho precário, a defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade, a denúncia da política de privatizações dos transportes, a defesa da saúde como um direito foram algumas das reivindicações feitas por sectores e organizações concelhias do distrito.
Também presente em número considerável na Marcha, a gente do distrito de Leiria chamou a atenção para a importância do «controlo público sobre os sectores estratégicos», apelou à defesa da agricultura familiar e da pesca do cerco e denunciou a nova lei dos baldios. Peniche defendeu condições de vida dignas para os pescadores; quem veio da Marinha Grande recordou que os vidreiros lutam por melhores salários e direitos.
Santarém, com ampla representação, exigiu a «construção de soluções para o País». Para tal, recordaram as organizações concelhias do distrito, é fundamental não privatizar a água, impedir a destruição do sector ferroviário, apostar numa nova Reforma Agrária, defender a saúde pública e reformas justas.