«Temos a Avenida só para nós!»

A ale­gria venceu de­fi­ni­ti­va­mente o sol abra­sador na Ave­nida Fontes Pe­reira de Melo, quando ali chegou, por volta das três e meia, a no­tícia de que a ca­beça da marcha es­tava nos Res­tau­ra­dores. «Pela de­fesa dos ser­viços pú­blicos e das fun­ções so­ciais do Es­tado», Coimbra e Viseu, à frente na co­luna que aqui se formou, já ti­nham en­trado na Praça. Quem tinha vindo de Aveiro, Guarda, Cas­telo Branco, Viana do Cas­telo, Bra­gança, Porto, Vila Real e Braga ainda mal se tinha mo­vido do ponto de con­cen­tração. O sol fazia subir ainda mais os trinta graus das pre­vi­sões da me­te­o­ro­logia. Cada um abri­gava-se como podia, fossem cha­péus, pan­cartas ou ban­deiras, até as faixas que gri­tavam rei­vin­di­ca­ções po­pu­lares e afir­mavam ra­zões para estar ali com a CDU. Muitos aguar­davam à sombra de ár­vores e pré­dios um sinal de par­tida para também eles darem o seu con­tri­buto àquela que, como às três e meia já se sabia, es­tava a ser uma forte afir­mação de con­fi­ança na força do povo, para mudar o rumo do pre­sente e cons­truir um Por­tugal com fu­turo, dando mais força à co­li­gação PCP-PEV. Dali por mais meia-hora, já em passo de marcha e com o Marquês atrás por tes­te­munha, ouviu-se com so­taque de mu­lher do Norte a ale­gria a trans­bordar: «Temos a Ave­nida só para nós!»

 



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