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Assumir uma política soberana e afirmar o primado dos interesses nacionais é um dos eixos centrais da política patriótica e de esquerda que o PCP propõe para o País. A ele foi dedicada a última das seis semanas da acção nacional que o Partido lançou sob o lema «A força do povo, por um Portugal com futuro», cujo encerramento decorre no próximo sábado, 13, às 15h00, no Hotel Altis, em Lisboa.
Soberania e independência que estiveram em destaque na sessão ocorrida sexta-feira, 5, na qual participaram dirigentes do PCP, entre os quais o seu Secretário-geral, Jerónimo de Sousa, e diferentes personalidades, e de cujo conteúdo damos nota nestas páginas como parte da explanação das raízes, contexto, objectivos e forças para a alternativa que é, simultaneamente, um imperativo nacional, uma exigência que corresponde às aspirações dos trabalhadores e do povo português e uma prioridade que o PCP toma em mãos.
«Existem propostas concretas para construir uma alternativa política baseada numa política alternativa», afirmou Jerónimo de Sousa, que reiterou também a confiança do PCP «de que é no povo que reside a força para operar as mudanças necessárias que garantam o presente e o futuro do nosso País».
«Nunca como hoje foi tão estreita e tão evidente a ligação entre a situação nacional e a natureza, os objectivos e o curso do processo de integração [na CEE/UE]. E de tal forma assim é, que não é possível seriamente perspectivar uma genuína política alternativa para o País, sobretudo se patriótica e de esquerda, sem considerar a necessidade de uma ruptura com eixos e aspectos centrais desta integração que nos liberte do insuportável peso dos seus constrangimentos.»