A partir das 10h30, junto ao Ministério das Finanças, em Lisboa, realiza-se hoje uma jornada nacional de luta dos trabalhadores da Administração Local, promovida pelos sindicatos da CGTP-IN no sector (STAL e STML), que dão seguimento à luta pelo horário máximo de trabalho semanal de 35 horas e pela publicação dos acordos (ACEP) celebrados com câmaras municipais, juntas de freguesia, empresas locais e outras entidades autárquicas, e que o Governo tenta de forma ilegítima anular.
No folheto que foi distribuído durante a mobilização para a concentração de hoje, seguida de desfile, os sindicatos destacam que «mais de dois terços das autarquias não aumentaram o horário de trabalho, respeitando um direito elementar dos trabalhadores». É salientado o facto de já ter decorrido mais de ano e meio de resistência e luta contra o alargamento para a semana de 40 horas, imposto pelo Governo.
Entre os objectivos mantém-se a exigência de demissão do Governo e convocação de eleições antecipadas, para alteração de política.

A Comissão de Trabalhadores da Portugal Telecom e sete organizações sindicais promovem hoje, às 14h30, junto à residência oficial do primeiro-ministro, uma concentração para exigir que o Governo intervenha, de modo a impedir que a PT Portugal seja alienada, o que levaria à destruição da PT. «Está em causa o interesse nacional, o interesse económico, o futuro dos trabalhadores e do País», salientam as estruturas representativas, num comunicado conjunto a apelar à participação na luta.