Um ano de mandato em Évora

Balanço positivo

Apesar da he­rança pe­sada dei­xada pelo PS, foi pos­sível re­a­lizar tra­balho, con­si­de­raram, una­ni­me­mente, eleitos e ac­ti­vistas da CDU no en­contro con­ce­lhio de Évora.

Eleitos, tra­ba­lha­dores da au­tar­quia e po­pu­lação deram con­tri­buto de­ci­sivo

Com o con­tri­buto dos tra­ba­lha­dores da au­tar­quia e co­lo­cando em marcha uma me­to­do­logia de ar­ti­cu­lação entre a Câ­mara, as juntas de fre­guesia e a As­sem­bleia Mu­ni­cipal, foi pos­sível lançar obra e es­tancar o en­di­vi­da­mento, que à data da to­mada de posse dos ór­gãos au­tár­quicos de mai­oria CDU era su­pe­rior a 80 mi­lhões de euros, con­cluíram, ainda, os par­ti­ci­pantes na ini­ci­a­tiva re­a­li­zada dia 25 de Ou­tubro.

Na oca­sião, o pre­si­dente do mu­ni­cípio, Carlos Pinto de Sá, re­feriu, a este res­peito que, «apesar da si­tu­ação glo­bal­mente di­fícil her­dada da gestão PS, o au­mento da dí­vida foi con­tro­lado e o prazo médio de pa­ga­mento a for­ne­ce­dores foi re­du­zido de 867 para 550 dias», in­forma-se em nota en­viada pelo ga­bi­nete de im­prensa da Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Évora do PCP.

No mesmo texto, sa­li­enta-se que «a hi­giene e lim­peza foi uma pri­o­ri­dade, assim como o pro­cesso de re­or­ga­ni­zação de ser­viços, ainda em curso, que al­terou a vida da au­tar­quia», ao que acresce o facto de «a mo­ti­vação dos tra­ba­lha­dores e o con­tacto di­recto com a po­pu­lação através de vi­sitas re­gu­lares dos eleitos na Câ­mara Mu­ni­cipal às fre­gue­sias», ter per­mi­tido iden­ti­ficar pro­blemas e afinar so­lu­ções, con­tando para tal «com uma grande par­ti­ci­pação dos mu­ní­cipes.»

Po­si­tivo, igual­mente, a re­toma da «re­lação com as as­so­ci­a­ções» e a «pro­moção da re­vi­ta­li­zação do centro his­tó­rico, Pa­tri­mónio Mun­dial», des­ta­caram os par­ti­ci­pantes, que du­rante os tra­ba­lhos também «ana­li­saram o brutal ataque di­ri­gido contra o Poder Local pelo Go­verno PSD/​CDS com a cum­pli­ci­dade do PS», exem­pli­fi­cando com a ten­ta­tiva de «mu­ni­ci­pa­li­zação de ser­viços como a Se­gu­rança So­cial, a Edu­cação e a Saúde» vi­sando a sua pri­va­ti­zação.

 



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