As eleições para os corpos sociais da Casa do Douro são a primeira linha de defesa de um património que é nosso, considera a Associação de Vitivinicultores do Douro (Avidouro), que, lembrando que os novos estatutos impostos pelo Governo obrigam ao desencadeamento de um sufrágio até 31 de Dezembro, exige que a «direcção da Casa do Douro assumam com transparência todas as suas responsabilidades, incluindo no processo eleitoral».

«Se assim não for, o Governo fica mais à vontade para transformar a Casa do Douro numa associação privada e para a entregar (...) aos grande interesses económicos e a organizações que sempre foram inimigas do Douro e dos pequenos e médios vitivinicultores», adverte a Avidouro, para quem a unidade dos milhares de vitivinicultores e de outras organizações da lavoura é fundamental em todo o processo.