A seu pedido, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) foi recebida, no dia 31, pela ministra da Agricultura e Mar, a fim de analisar a Reforma da Política Agrícola Comum (PAC) e o novo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2014/2020, bem como as medidas mais necessárias para a agricultura familiar portuguesa.
«Os apoios da PAC e do PDR continuam concentrados nos grandes proprietários e no grande agronegócio», criticou, à saída, João Dinis, dirigente da Confederação, considerando que «há a necessidade de equilibrar os apoios e dar prioridade às pequenas e médias explorações agrícolas». «Os grandes proprietários recebem muitíssimo e sem obrigatoriedade de produzirem, apenas têm que manter as terras agricultáveis», salientou, informando que «95 por cento do total do dinheiro disponível fica nas mãos de cinco por cento dos produtores».
Em discussão, para além das reivindicações da CNA, esteve ainda a falta de escoamento e as baixas de preços à produção em alguns subsectores da produção nacional. Por último, a Confederação deu a conhecer o seu posicionamento face às novas leis para os Baldios e para a Casa do Douro.