Faltam enfermeiros

A cirurgia de ambulatório do Hospital do Litoral Alentejano esteve encerrada nos dias 19 e 20 por falta de enfermeiros, e os utentes que tinham cirurgias programadas para o dia 19 ficaram sem tratamento «devido à não substituição de enfermeiros que se encontram de baixa prolongada». Numa nota de imprensa, a União dos Sindicatos de Setúbal (CGTP-IN) revela que o encerramento resulta da falta de três enfermeiros e que o Ministério da Saúde vinha sendo alertado para a situação desde o início do ano pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, por forma a «não prejudicar ainda mais os utentes». Tendo em conta o elevado desemprego existente no sector, o SEP considera inadmissível que «estas situações não sejam solucionadas» e que os utentes «sejam privados dos cuidados de saúde que lhes são devidos no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS)». Pelo facto de o Ministério da Saúde não proceder à substituição atempada de enfermeiros, a situação, prejudicial para utentes e profissionais, é recorrente no SNS, refere-se ainda na nota.

Pelo direito à saúde

A União dos Sindicatos de Castelo Branco (CGTP-IN) lançou um abaixo-assinado a nível distrital em defesa do direito à saúde e pela manutenção das maternidades e de outras valências e especialidades nos hospitais da Covilhã e de Castelo Branco. A iniciativa surge na sequência da publicação da portaria n.º 82/2014, por via da qual o Ministério da Saúde pretende reorganizar a oferta hospitalar pública nacional, encerrando serviços e valências, e cuja alteração ou revogação a USCB/CGTP-IN exige.
A Direcção Regional da Beira Alta do SEP escreveu uma carta aberta ao ministro da Saúde, para «Defender a qualidade dos cuidados aos utentes e impedir a destruição do Serviço Nacional de Saúde», com a intenção de a entregar ao destinatário durante a inauguração das novas instalações do Hospital Sousa Martins, na Guarda.




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