Dar novos países ao mundo
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Ninguém com o mínimo de honestidade intelectual poderá negar que Abril e as suas conquistas alteraram por completo a fisionomia do País, que de uma ditadura fascista passou, em poucos meses, para uma democracia profunda visando o socialismo. Neste processo, os trabalhadores e o povo assumiram o papel de protagonistas principais da construção do seu futuro, concretizando muitas daquelas que eram as suas aspirações políticas, económicas, sociais e culturais fundamentais.
Este protagonismo das classes e camadas que levaram a Revolução por diante não retira peso ao papel fundamental do PCP no processo revolucionário, quer enquanto força impulsionadora das suas principais conquistas (e, depois, da sua defesa) quer enquanto organização portadora de um Programa que, nas suas linhas fundamentais, se confirmou no decurso da Revolução.
O auditório da Biblioteca Almeida Garret, situada no Porto, por entre os jardins do Palácio de Cristal, acolheu, no passado sábado, a conferência «Soberania e Independência Nacional – Pensamento e Acção de Álvaro Cunhal».