Dados confirmam afundamento

O PCP comentou, através de um comunicado do seu Gabinete de Imprensa, os dados divulgados pelo INE relativos ao défice orçamental registado no ano passado, que dão conta de um défice de 6,4 por cento, quando a previsão do Governo apontava para os 4,5 por cento. Quanto à dívida pública, esta atingiu os 123,6 por cento no ano passado, superando em muito os 110,5 previstos no OE.

Estes dados, acrescenta-se no comunicado, revelam o que há muito o PCP vem afirmando: que os cortes nos salários, pensões e apoios sociais, nas despesas com saúde e com educação e o enorme aumento da carga fiscal sobre os trabalhadores e o povo, nomeadamente IRS e IVA, «não só não resolveram os problemas do défice e da dívida, como pelo contrário contribuíram para aprofundar a recessão em que a nossa economia se vai afundando, com uma quebra acumulada no PIB desde a assinatura do pacto de agressão de 5,7 por cento». Só entre 2011 e 2012, lembra o PCP, o défice público aumentou em 3053 milhões de euros e a dívida pública em 19 244,3 milhões de euros, ao mesmo tempo que o investimento público caiu 31 por cento.

Para o PCP, estes números dão mais força à exigência da rejeição do pacto de agressão e demissão do Governo e consequente realização de eleições antecipadas. Os comunistas garantem que só com a ruptura com as políticas de direita, libertando o nosso País dos interesses do grande capital, Portugal poderá ter futuro.



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Hoje, numa situação particularmente difícil para os trabalhadores e para o povo, em que tantas e tão grandes ameaças pairam sobre o nosso devir colectivo, é com a mesma generosidade e empenho que milhares e milhares de pessoas se juntam ao Partido, prontos a dar o seu tempo, as suas energias, a sua inteligência e as suas capacidades ao Partido, ou seja, à causa da emancipação dos trabalhadores. 

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