O Militante

Já saiu a edição de Março/Abril de O Militante, que destaca na capa as comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, desta feita salientando o seu papel na construção do Partido. O tema é tratado no interior num extenso artigo que remete para excertos de vários escritos de Álvaro Cunhal: «O Partido com Paredes de Vidro», «O Caminho para o Derrubamento do Fascismo», «O Radicalismo Pequeno-Burguês de Fachada Socialista», «Rumo à Vitória», «A Revolução Portuguesa – O Passado e o Futuro» bem como diversas intervenções em sessões, comícios e congressos. A unidade, a militância, o funcionamento ou a natureza do Partido revolucionário do proletariado são alguns dos aspectos abordados nesses excertos.

Em destaque nesta edição d' O Militante está ainda o XIX Congresso do Partido, salientando-se no artigo de abertura que as suas decisões «devem continuar bem presentes no dia a dia da nossa intervenção». Desde logo a sua Resolução Política, de modo a «não perder de vista as grandes linhas de orientação traçadas» mas também o Programa, cujo conhecimento pelas amplas massas é em si mesmo um factor de alargamento da influência e prestígio do Partido.

A liberdade de imprensa hoje, os recursos geológicos do País e a crise na União Europeia são alguns dos restantes temas em destaque nesta edição. 



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Tomar Partido

Certamente confundindo desejos com realidades, muitos foram os que declararam ao longo dos anos a morte do PCP: Salazar e Caetano fizeram-no, tal como muitos dos promotores da contra-revolução e da política de direita que há mais de 35 anos fustiga o povo e o País. Uns e outros não podiam estar mais longe da verdade. Tal como não soçobrou perante a repressão fascista, o Partido Comunista Português enfrentou de rosto erguido a poderosa ofensiva ideológica que dava como certo o fim do comunismo e da luta de classes e apresentava o capitalismo como sistema triunfante, final e único, e não se deixou seduzir pelos «cantos da sereia» da participação no poder pelo poder.
Mas desengane-se quem pensar que o PCP se limita a resistir. Resiste, sim, mas cresce, avança, reforça-se, como o prova a adesão ao Partido de milhares de pessoas que compreenderam já que não basta perfilhar certas ideias – é preciso lutar por elas, colectivamente. Ouçamos o que têm a dizer os novos militantes. 

A solução é romper com a política de direita

Referindo-se ao anúncio de novas medidas de austeridade, a propósito da sétima avaliação da troika, o PCP reafirmou que o caminho é romper com o pacto de agressão e concretizar uma política patriótica e de esquerda.

Ao serviço do País ou da troika?

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No âmbito das comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, tem lugar na próxima quarta-feira, dia 6 de Março (dia do 92.º aniversário do PCP) um encontro com jovens subordinado ao tema, inspirado numa...