Francisco Assis, deputado do PS, escreveu há dias no jornal Público (13/12), que como se sabe é o paladino do pluralismo e da verdade informativa em Portugal, não estivesse este como os restantes órgãos de informação ao serviço dos senhores do capital.

E de que fala Assis no seu artigo? Além das habituais considerações sem nexo sobre as Teses aprovadas no último Congresso do PCP, Assis muito preocupado, pergunta: as ideias comunistas estarão de volta? E discorre sobre Gianni Vattimo, filósofo e político italiano contemporâneo que nas suas palavras proclama a pertinência atual do marxismo-leninismo, defendendo que só o comunismo enquanto ideal forte, nos poderá salvar da tirania cienticifista imposta no plano económico e que se limita a legitimar uma ordem social injusta. O ideal comunista, ainda nas palavras de Vattimo referidas por Assis, pode impor-se como um novo horizonte de esperança em sociedades descrentes e desesperadas.

A seguir pergunta Assis: o que pensaria Vattimo das teses defendidas pelo PCP perante o capitalismo triunfante – vejam o desplante.

E conclui dizendo, vejam só, que se esse ameaça voltar (o ideal comunista) é porque alguma coisa está a correr mal no campo do socialismo democrático e essa deverá ser a verdadeira inquietação da esquerda no nosso tempo. Brilhante conclusão, sem dúvida.

O que Assis sabe, mas não diz, é que por causa deste tipo de socialismo, que não é mais do que uma farsa enganosa, e por causa das suas políticas aplicadas no nosso País, Portugal é hoje uma nação nas mãos de uma tríade e de um Governo que nos levará à miséria mais profunda se não lutarmos contra esta política sem vacilarmos. Queiram os Assis deste país ver ou não, só o verdadeiro socialismo e o comunismo poderão mesmo levar a dignidade, a paz e o progresso aos povos do mundo.