2013 de luta
O PCP reagiu, no dia de Natal, à mensagem do primeiro-ministro, transmitido nessa noite pela televisão. Jorge Cordeiro, do Secretariado e da Comissão Política, considerou-a «patética», acusando Pedro Passos Coelho de tentar enganar os portugueses acerca dos resultados da política do seu Governo e das pespectivas de futuro.
Segundo o dirigente comunista, a única afirmação verdadeira foi a constatação de que 2013 será «um ano de grandes sacrifícios». Se isto é certo, realçou Jorge Cordeiro, não o é menos que já 2012 o foi e que 2014 o será ainda mais, «se não for interrompida esta política».
O próximo ano, adiantou o dirigente do PCP, será «sobretudo um ano sacríficos, de austeridade, de mais dificuldades, de mais empobrecimento, de mais desemprego e mais falências, sem que daí resulte nada para o País que não seja o prosseguimento neste rumo de afundamento e de declínio económico e social». Esta política de «destruição do País», que tem como objectivo o «favorecimento dos grandes interesses do capital da banca e dos chamados mercados financeiros», só tem uma resposta possível: a luta dos trabalhadores e do povo, que seguramente marcará também o próximo ano.