Os reformados comunistas do distrito de Braga realizaram, sábado, a sua primeira assembleia de organização, na qual debateram aprofundadamente a situação política no distrito e no País e definiram as suas tarefas. No que diz respeito à análise da situação, ficou claro que a cada dia que passa há mais razões para rejeitar o pacto de agressão que foi imposto ao País pelas troikas nacional e estrangeira, e que está a conduzir para a miséria cada vez mais portugueses, entre os quais muitos reformados e pensionistas.

Prosseguindo este rumo, concluiu-se ainda, haverá mais exploração, menos salários , mais desemprego, carestia de vida, privatizações, saque dos recursos naturais – no fundo, mais trabalho por menos dinheiro, maiores lucros para o grande capital. No que respeita concretamente aos reformados, os comunistas alertam para a degradação do Serviço Nacional de Saúde, o corte nas pensões ou a lei das rendas (ou mais justamente chamada a Lei dos Despejos) como as medidas que mais cruelmente atingem esta já fragilizada camada social.

Inconformados com esta situação e dispostos a contribuir para a alterar, os reformados comunistas estabeleceram como objectivo central a elevação da participação dos reformados na luta mais geral dos trabalhadores e do povo contra o pacto de agressão e a política de direita, por uma política patriótica e de esquerda.