450 mil crianças deixaram trabalho
O governo liderado por Rafael Correa conseguiu, nos últimos cinco anos, arrancar cerca de 450 mil menores do mercado laboral. A contribuir para tal está um subsídio estatal de 35 dólares mensais por cada criança que esteja matriculada no sistema de ensino e faça exames médicos regulares, programa que, revelou o executivo equatoriano, abrange já um milhão e 200 mil beneficiários e elevou a taxa de frequência escolar para perto dos 90 por cento do total da população entre os 5 e os 17 anos.
O objectivo do governo do Equador é erradicar o trabalho infantil no prazo máximo de 20 anos, meta orçada em 960 milhões de dólares, mas as autoridades defendem que «os benefícios superam largamente os custos».
A luta contra o trabalho infantil no Equador foi recentemente elogiada pela Unicef, que confirmou que, nos últimos seis anos, a percentagem de crianças forçadas a entrarem no mercado laboral diminuiu de 17 para 6 por cento.
Na semana passada, durante a apresentação do orçamento do Estado, Correa reiterou que «a prioridade das prioridades do seu governo é combater a pobreza» e considerou que «só quem é cego é que não vê que o país está a ressuscitar».