Empresas discriminam mulheres

Apenas um em cada sete cargos nos conselhos de administração de empresas na União Europeia são, em média, ocupados por mulheres, segundo um estudo que a Comissão Europeia divulgou, na segunda-feira, 5, em Bruxelas.

O relatório mostra que, em Portugal, apenas seis por cento dos cargos dirigentes são ocupados por mulheres, sendo a média dos 27 estados-membros de 13,7 por cento.

A Finlândia é o país onde há mais mulheres nos conselhos de administração de empresas (27 por cento), seguindo-se a Letónia (26 por cento).

Malta, com apenas três por cento, e Chipre, com quatro por cento, são os países da UE que apresentam os piores resultados.

O relatório faz um ponto da situação um ano após a comissária europeia para a Justiça, Viviane Reding, ter pedido aos estados-membros que adoptem medidas credíveis de auto-regulação na questão da igualdade de géneros na gestão empresarial.

Os progressos na média europeia (de 11,8 por cento, em 2011, para 13,7, este ano), foram considerados limitados. Segundo Viviane Reding, o facto de haver poucas mulheres em cargos de topo «prejudica a competitividade europeia e dificulta o crescimento económico». E aludiu à introdução de quotas, já aplicadas em países como a Bélgica, França, Itália, Holanda e Espanha, com resultados positivos. Também a Dinamarca, Finlândia, Grécia, Áustria e Eslovénia estabeleceram regras sobre o equilibro de géneros nas administrações das empresas estatais.



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