Os tra­ba­lha­dores das em­presas pú­blicas de trans­portes es­tarão em luta no dia 2 de Fe­ve­reiro. Num co­mu­ni­cado de se­gunda-feira da Fe­de­ração dos Sin­di­catos dos Trans­portes e Co­mu­ni­ca­ções (FEC­TRANS/​CGTP-IN), in­forma-se das lutas que serão tra­vadas nesse dia: na Carris, Me­tro­po­li­tano de Lisboa, STCP, Refer, CP e CP Carga estão mar­cadas greves de 24 horas, en­quanto que na So­flusa e na Trans­tejo estão con­vo­cadas pa­ra­li­sa­ções de três horas por turno.

Para dia 30 de Ja­neiro está con­vo­cada uma greve de três horas por turno na So­flusa e no dia 1 de Fe­ve­reiro re­a­liza-se a jor­nada de luta na­ci­onal dos tra­ba­lha­dores da EMEF.

Su­bli­nhando que a luta dos tra­ba­lha­dores das em­presas pú­blicas de trans­porte não só se mantém ac­tual como ga­nhou «nova di­mensão» com o acordo as­si­nado entre o Go­verno, o pa­tro­nato e a UGT, a FEC­TRANS re­alça ainda como mo­tivos para o pro­testo o facto de toda a ne­go­ci­ação co­lec­tiva nas em­presas se en­con­trar «blo­queada» e de estar in­clu­si­va­mente a ser em muitos casos «des­res­pei­tada». Os tra­ba­lha­dores destas em­presas, acres­centa a es­tru­tura sin­dical, «estão a ser rou­bados nos seus sa­lá­rios e com justas ra­zões para lu­tarem e pro­tes­tarem».

A FEC­TRANS sa­li­enta ainda que o Go­verno, que tantos apelos faz aos sin­di­catos, «ig­nora o pe­dido de reu­nião en­de­re­çado por 28 or­ga­ni­za­ções de tra­ba­lha­dores das em­presas pú­blicas de trans­portes».