Desempregados exigem mudança

A Direcção Regional de Braga do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD) apelou à participação na marcha de Guimarães através de um comunicado em que constatava que a «destruição acelerada de emprego é uma das principais consequências da aplicação dos programas de austeridade». Para o MTD, o «desemprego e a precariedade afectam a generalidade dos trabalhadores, das famílias e dos jovens bracarenses, já que estes, os jovens, são particularmente afectados visto que muitas vezes ocupam empregos pouco qualificados, ainda que detendo muitas vezes qualificação e formação superiores, empregos de baixos salários e de elevada precariedade».

Muitos destes jovens, prossegue o comunicado, apenas têm ao seu alcance empregos através de empresas de trabalho temporário que, na realidade, «mais não são do que contratos precários, já que muitas vezes são despedidos por SMS ou trabalham 11 meses, seguindo-se o desemprego sem direito a qualquer tipo de protecção social». Assim, para o movimento, é de «suma importância para o desenvolvimento do País assegurar o direito ao trabalho e à segurança no emprego».

No distrito de Braga, lembra-se no comunicado, há mais de 57 mil desempregados registados oficialmente, dos quais mais de 24 mil não recebem qualquer prestação social.



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