Novo ataque ao Alentejo
A supressão de ligações serve para preparar a privatização da CP
O novo ano iniciou-se com novas supressões de comboios no Alentejo: no dia 1 de Janeiro fechou o serviço Abrantes-Elvas e a ligação Beja-Funcheira. Num comunicado do Executivo da Direcção Regional do Alentejo, emitido no dia 3, o PCP denuncia que o Plano Estratégico de Transportes, no âmbito do qual foram feitas estas supressões, prevê desactivar em 2012, por todo o País, «mais 622 quilómetros de linha ferroviária (18 por cento do total, a juntar-se aos 23 por cento anteriormente encerrados)». O fim destas ligações segue-se a outras, recentes, como o comboio directo Intercidades Beja/Lisboa, o serviço regional no Ramal de Cáceres e o serviço regional na Linha do Sul (afectando concelhos do Litoral Alentejano), bem como à alteração do percurso dos Intercidades Lisboa/Algarve, que deixaram de parar em Setúbal e Alcácer do Sal.
Para o PCP, a «propaganda governamental» que justifica a «liquidação acelerada do serviço ferroviário» com a conjuntura económica do País, esconde a realidade: esta liquidação visa preparar a privatização da CP e da Refer – primeiro fechando as linhas deficitárias para vender depois os serviços lucrativos. Alienando, evidentemente, mais um sector estratégico da economia nacional.
Para o PCP, a supressão de comboios provoca, para além do «previsível despedimento de trabalhadores e do abandono de novas estações», mais dificuldades para as populações e, sobretudo, «novos obstáculos ao desenvolvimento regional, agravando ainda mais a desertificação das nossas aldeias, vilas e cidades».
Na IV Assembleia Regional do Alentejo, realizada em Novembro do ano passado, o PCP reafirmou a sua defesa da ferrovia e a aposta na «modernização» e «densificação» da rede. Os comunistas defendem ainda a manutenção dos comboios directos Intercidades na Linha do Alentejo entre Beja e Lisboa e entre Évora e Lisboa; a electrificação da linha até Beja; a manutenção da ligação Beja/Funcheira e o serviço regional no Ramal de Cáceres; a electrificação da Linha Leste e a construção de uma nova ligação ferroviária à fronteira espanhola (Sines/Beja/Évora/Badajoz).
Mas não é apenas a ferrovia a preocupar os comunistas alentejanos no que respeita aos transportes e acessibilidades. Também o aeroporto de Beja está paralisado, sustenta o PCP, que garante não haver vontade do Governo em «transformá-lo num instrumento de desenvolvimento da região e do País». Outras obras importantes, como a construção da A26 entre Sines e Beja e da metade do IP8 entre Beja e Vila Verde de Ficalho ou a requalificação do IP2 (S. Manços/Castro Verde), «estão atrasadas ou mesmo paradas».
Para o PCP, a «propaganda governamental» que justifica a «liquidação acelerada do serviço ferroviário» com a conjuntura económica do País, esconde a realidade: esta liquidação visa preparar a privatização da CP e da Refer – primeiro fechando as linhas deficitárias para vender depois os serviços lucrativos. Alienando, evidentemente, mais um sector estratégico da economia nacional.
Para o PCP, a supressão de comboios provoca, para além do «previsível despedimento de trabalhadores e do abandono de novas estações», mais dificuldades para as populações e, sobretudo, «novos obstáculos ao desenvolvimento regional, agravando ainda mais a desertificação das nossas aldeias, vilas e cidades».
Na IV Assembleia Regional do Alentejo, realizada em Novembro do ano passado, o PCP reafirmou a sua defesa da ferrovia e a aposta na «modernização» e «densificação» da rede. Os comunistas defendem ainda a manutenção dos comboios directos Intercidades na Linha do Alentejo entre Beja e Lisboa e entre Évora e Lisboa; a electrificação da linha até Beja; a manutenção da ligação Beja/Funcheira e o serviço regional no Ramal de Cáceres; a electrificação da Linha Leste e a construção de uma nova ligação ferroviária à fronteira espanhola (Sines/Beja/Évora/Badajoz).
Mas não é apenas a ferrovia a preocupar os comunistas alentejanos no que respeita aos transportes e acessibilidades. Também o aeroporto de Beja está paralisado, sustenta o PCP, que garante não haver vontade do Governo em «transformá-lo num instrumento de desenvolvimento da região e do País». Outras obras importantes, como a construção da A26 entre Sines e Beja e da metade do IP8 entre Beja e Vila Verde de Ficalho ou a requalificação do IP2 (S. Manços/Castro Verde), «estão atrasadas ou mesmo paradas».