Polícias conhecem uma garantia

Image 8764

A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança apelou segunda-feira, «uma vez mais» ao Governo, para que resolva os principais problemas que estiveram na base da «semana da indignação». A CCP insiste em que as soluções sejam encontradas através de «diálogo e negociação», mas reafirma «a certeza de que, em última instância, só a continuidade da acção consciente e da luta dos profissionais das forças e serviços de segurança o garantirá».

Na saudação que divulgou dia 3, a coordenadora assinala que «o protesto designado “semana da indignação” culminou com uma importante e expressiva manifestação», a 28 de Setembro, frente ao Parlamento e ao Ministério das Finanças. A saudação é dirigida aos «profissionais que, com coragem e determinação, exerceram e exercem o inalienável direito à indignação», mas abrange igualmente «os milhares de dirigentes, delegados sindicais e associados que empenhadamente prepararam esta jornada de luta, dando assim um substantivo contributo para o seu êxito».

O Governo deve agora «assumir acordos estabelecidos, ouvir as justas reivindicações e tratar os profissionais das forças e serviços de segurança com a dignidade que estes merecem», «cumprindo a lei, no respeitante aos estatutos profissionais da PSP e da GNR, assegurando a recolocação de ambos os efectivos nas novas tabelas remuneratórias; reformando, a partir do diálogo com os respectivos sindicatos, os estatutos profissionais da Guarda Prisional e da Polícia Marítima; e criando um estatuto profissional para os inspectores da ASAE».



Mais artigos de: Trabalhadores

Em luta no dia 21

Além da data, 21 de Outubro, o plenário geral da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e a greve dos ferroviários da Refer têm também motivos comuns.

Ataque ao Poder Local

A alegada poupança do Governo com a redução de cargos dirigentes na administração local assenta em «dados falaciosos» para «iludir a opinião pública», acusa o STAL/CGTP-IN.

Má fé e ilegalidades<br> nas <i>Águas de Portugal</i>

Os sindicatos da CGTP-IN «não compreendem nem aceitam a má fé negocial que o Grupo AdP, bem como as várias empresas e sociedades nele integrantes, têm demonstrado, com comportamentos e práticas ilegais». A posição conjunta dos cinco sindicatos –...

Cortes?

A Federação Nacional de Sindicatos da Função Pública exigiu na sexta-feira que «seja posto cobro a esta imoralidade», reagindo à notícia de que diversos membros do Governo vão continuar a receber «um subsídio de renda de casa que é...

Jornada da FSM

A CGTP-IN associou-se à Jornada Internacional de Acção convocada pela Federação Sindical Mundial para a passada segunda-feira. A jornada, de âmbito mundial, teve como objectivo a defesa dos direitos laborais e sociais conquistados, da...