Polícias conhecem uma garantia
A Comissão Coordenadora Permanente (CCP) dos Sindicatos e Associações dos Profissionais das Forças e Serviços de Segurança apelou segunda-feira, «uma vez mais» ao Governo, para que resolva os principais problemas que estiveram na base da «semana da indignação». A CCP insiste em que as soluções sejam encontradas através de «diálogo e negociação», mas reafirma «a certeza de que, em última instância, só a continuidade da acção consciente e da luta dos profissionais das forças e serviços de segurança o garantirá».
Na saudação que divulgou dia 3, a coordenadora assinala que «o protesto designado “semana da indignação” culminou com uma importante e expressiva manifestação», a 28 de Setembro, frente ao Parlamento e ao Ministério das Finanças. A saudação é dirigida aos «profissionais que, com coragem e determinação, exerceram e exercem o inalienável direito à indignação», mas abrange igualmente «os milhares de dirigentes, delegados sindicais e associados que empenhadamente prepararam esta jornada de luta, dando assim um substantivo contributo para o seu êxito».
O Governo deve agora «assumir acordos estabelecidos, ouvir as justas reivindicações e tratar os profissionais das forças e serviços de segurança com a dignidade que estes merecem», «cumprindo a lei, no respeitante aos estatutos profissionais da PSP e da GNR, assegurando a recolocação de ambos os efectivos nas novas tabelas remuneratórias; reformando, a partir do diálogo com os respectivos sindicatos, os estatutos profissionais da Guarda Prisional e da Polícia Marítima; e criando um estatuto profissional para os inspectores da ASAE».