18.ª FMJD em Lisboa

Reforçar a luta anti-imperialista

Mais de 75 or­ga­ni­za­ções já con­fir­maram a sua par­ti­ci­pação na 18.ª As­sem­bleia da Fe­de­ração Mun­dial da Ju­ven­tude De­mo­crá­tica (FMJD) que terá lugar de 8 a 12 de No­vembro, na Voz do Ope­rário, em Lisboa.

Este será o cul­minar de oito anos de tra­balho da JCP

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A FMJD é uma es­tru­tura in­ter­na­ci­onal de ju­ven­tude que al­berga no seu seio as mais im­por­tantes or­ga­ni­za­ções ju­venis anti-im­pe­ri­a­listas dos quatro cantos do mundo. Esta as­sem­bleia, órgão má­ximo que reúne de quatro em quatro anos, per­mi­tirá juntar a grande mai­oria das suas or­ga­ni­za­ções membro e, como diz o pró­prio lema, «For­ta­lecer a FMJD, re­forçar a luta anti-im­pe­ri­a­lista, por um mundo de paz, so­li­da­ri­e­dade e trans­for­mação so­cial e re­vo­lu­ci­o­nária».

Se­gundo Tiago Vi­eira membro do Se­cre­ta­riado da Di­recção Na­ci­onal da JCP e do Co­mité Cen­tral do PCP, e pre­si­dente da JFMD –, «este será o cul­minar de oito anos de tra­balho da JCP na pre­si­dência da FMJD, em que grandes de­sa­fios foram ul­tra­pas­sados, per­mi­tindo não só ga­rantir que a Fe­de­ração tenha re­sis­tido, mas que se tenha avan­çado e for­ta­le­cido, algo que nos per­mite falar de uma FMJD mais forte e mais capaz de dar res­posta aos imensos de­sa­fios pela cada vez mais com­plexa ofen­siva im­pe­ri­a­lista».

«O su­cesso do 18.º Fes­tival Mun­dial da Ju­ven­tude e dos Es­tu­dantes, re­a­li­zado o ano pas­sado na África do Sul, es­tará bem pre­sente na me­mória dos de­le­gados que, em Por­tugal, darão o me­lhor de si para transpor para a FMJD os passos que, cada um dos seus países, a re­sis­tência dos povos e dos jo­vens vem dando», acres­centou o jovem co­mu­nista.

 

«Não es­tamos sós»

 

Por seu lado, Ca­rina Castro, membro do Se­cre­ta­riado da Di­recção Na­ci­onal da JCP e res­pon­sável pelas re­la­ções in­ter­na­ci­o­nais da or­ga­ni­zação, des­tacou «o imenso es­forço co­lec­tivo que é aco­lher esta as­sem­bleia, só com­pa­rável com o enorme or­gulho que nos dá po­dermos dizer que, in­de­pen­den­te­mente das res­pon­sa­bi­li­dades que temos na FMJD, a JCP es­tará sempre ao lado de todas as or­ga­ni­za­ções que com­batem o im­pe­ri­a­lismo em todas as partes do mundo».

Fa­lando sobre o que sig­ni­fica para a JCP aco­lher esta as­sem­bleia, Ca­rina Castro su­bli­nhou ainda que «é muito im­por­tante para a FMJD que se possa re­a­lizar eventos desta mag­ni­tude em pontos em que a ju­ven­tude re­sista, mos­trando que, ao con­trário de ou­tros, não somos su­bor­di­nados ao poder», acres­cen­tando que «a vinda de tantas de­le­ga­ções ao nosso País será também uma ex­pres­siva de­cla­ração de so­li­da­ri­e­dade dos jo­vens do mundo para com a luta da ju­ven­tude por­tu­guesa, e esse é mais um ele­mento que nos anima nas ba­ta­lhas diá­rias que temos pela frente, o saber que não es­tamos sós».

 

Do Chile ao Japão

 

De igual forma, ques­ti­o­nada sobre os con­teúdos em foco na as­sem­bleia, He­lena Bar­bosa, da Co­missão Po­lí­tica da Di­recção Na­ci­onal da JCP, que acom­panha de perto o tra­balho pre­pa­ra­tório, sa­li­entou que «do Chile ao Japão, em todos os países sem ex­cepção, mesmo que com ex­pres­sões di­versas, os jo­vens de todo o mundo estão con­fron­tados com a ne­ces­si­dade ur­gente de re­sistir».

«A mi­li­ta­ri­zação, os novos con­flitos, a des­truição am­bi­ental e as ter­rí­veis con­sequên­cias da crise in­ter­na­ci­onal do sis­tema ca­pi­ta­lista são si­nais de que o de­sen­vol­vi­mento da hu­ma­ni­dade, a sua se­gu­rança e a sua fe­li­ci­dade, são in­com­pa­tí­veis com esta ordem mun­dial, e que a al­ter­na­tiva tem que ser uma trans­for­mação re­al­mente re­vo­lu­ci­o­nária da so­ci­e­dade, a cons­trução de um mundo que não seja ori­en­tado pelo lucro, mas sim pela sa­tis­fação das ne­ces­si­dades dos povos e o res­peito pela so­be­rania e auto-de­ter­mi­nação de cada país», afirmou a jovem co­mu­nista.



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