Jornadas de trabalho na Quinta da Atalaia

Somos todos construtores da Festa do Avante!

A pouco mais de uma se­mana da aber­tura das portas da Quinta da Ata­laia, os mi­li­tantes co­mu­nistas e muitos de­mo­cratas amigos do PCP em­pe­nham-se na cons­trução da maior ini­ci­a­tiva po­lí­tico-cul­tural na­ci­onal, ta­refa para a qual todos somos cha­mados a con­tri­buir.

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A en­co­menda é grande, há tra­balho para todos! A ex­pressão re­pes­cada a outro con­texto as­senta que nem uma luva à pri­o­ri­dade mais ur­gente que deve mo­bi­lizar o co­lec­tivo par­ti­dário e os de­mo­cratas de­fen­sores de Abril.

Dizer que in­de­pen­den­te­mente da idade e da re­sis­tência fí­sica qual­quer ca­ma­rada ou amigo pode con­tri­buir para que, nos pró­ximos dias 2, 3 e 4 de Se­tembro, a Festa es­teja pronta a re­ceber mi­lhares de vi­si­tantes, é, igual­mente, um lugar comum entre nós. Mas nem por isso é menos ex­pres­sivo da re­a­li­dade que se ob­serva no ter­reno.

Du­rante o fim-de-se­mana, mas também nos cha­mados dias úteis, mi­lhares de pes­soas ul­timam os pa­vi­lhões er­guendo as der­ra­deiras ma­lhas de ferro, co­lo­cando ma­deira e pro­ce­dendo à sua pin­tura e de­co­ração; montam e re­cheiam de gé­neros e ob­jectos os stand’s e car­regam to­ne­ladas de ma­te­rial; re­qua­li­ficam e co­locam ope­ra­ci­o­nais as infra-es­tru­turas; ve­ri­ficam lonas, lâm­padas e ou­tros ma­te­riais; di­na­mizam o cum­pri­mento dos turnos que ga­rantem o fun­ci­o­na­mento sem per­calços da Festa de Abril e vendem EP’s.

É uma la­buta cons­tante e con­cen­trada, in­ter­rom­pida apenas pelos con­ví­vios à hora da re­feição, ou por dois dedos de con­versa fra­terna e mo­mentos de sã ca­ma­ra­dagem, in­gre­di­entes sem os quais esta nossa Festa também não seria o que é.

Já falta pouco, é certo. Mas o que ainda há para fazer obriga ao re­do­brar de es­forços, apela à ge­ne­ro­si­dade mi­li­tante, essa mesma que nunca faltou aos co­mu­nistas e re­vo­lu­ci­o­ná­rios por­tu­gueses.



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Grande Gala de Ópera

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O au­tên­tico pa­tri­o­tismo é o que, à luz dos va­lores do hu­ma­nismo, uni­ver­sa­liza as qua­li­dades de uma Nação.

Im­buído deste es­pí­rito que a crise con­voca, o mega es­pec­tá­culo de aber­tura volta a trazer a ópera à Festa, de­pois do su­cesso al­can­çado em 2009. Mas desta vez a gala é, pela sua di­mensão assim como pelo seu con­teúdo ar­tís­tico, bem mais am­bi­ciosa.

O es­pec­tá­culo ofe­rece-nos ori­ginal com­bi­nação ente dois uni­versos: o da ópera e o da sin­fonia. Será por isso gala lí­rico-sin­fó­nica in­vulgar, desde logo pela sua rica di­ver­si­dade: tre­chos cé­le­bres do re­por­tório lí­rico reúnem-se com ou­tros des­co­nhe­cidos do não ini­ciado.

Como se isto não bas­tasse, o pro­grama in­clui ainda can­ções po­pu­lares e peças co­rais sin­fó­nicas que não são ópera.

Te­remos assim, uma ar­ti­cu­lação não só iné­dita em es­pec­tá­culos desta na­tu­reza como também de ele­vada exi­gência téc­nico-ar­tís­tica para os seus pro­ta­go­nistas (ma­estro, can­tores, or­questra, coro). Um es­ti­mu­lante de­safio que Avante! e Gi­násio Ópera (co-pro­du­tores do es­pec­tá­culo) qui­seram en­frentar.

 

João Maria de Freitas Branco

Compositores

JOSÉ VIANA DA MOTA (1868-1948) Português, nascido na ilha de São-Tomé, filho de pais portugueses, a verdade é que Viana da Mota possuía uma mentalidade pouco lusíada, fruto da sua educação e vivência até aos 32 anos na...

Maestros, Solistas e Coros

Kodo YamagishiMaestro Foi maestro assistente em montagens de óperas no Festival de Verão de losterneuburg (1997), no Festival Haydn de Eisenstadt (1998 e 1999) e no Opern Air em Gars am Kamp (2001 e 2002) (Áustria). Em 2000 foi director musical de L’Enfant et les...

Programa

José Viana da MotaSINFONIA “À PÁTRIA”1.º andamento Esta sinfonia é o resultado de um gesto criativo patriótico de alguém que esteve longo tempo afastado do seu torrão. Uma homenagem musical à pátria...

Alves Redol e Manuel da Fonseca nasceram há 100 anos

Num ano em que a ex­po­sição po­lí­tica do Es­paço Cen­tral da Festa do Avante! é de­di­cada ao 90.º ani­ver­sário do Par­tido, Li­ber­dade, De­mo­cracia, So­ci­a­lismo: um Pro­jecto de Fu­turo, são evo­cados dois ex­po­entes da cul­tura na­ci­onal e que são, ao mesmo tempo, parte in­te­grante da his­tória do PCP – Alves Redol e Ma­nuel da Fon­seca, ambos nas­cidos há 100 anos.

Promover a Festa

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Abrir caminhos para uma sociedade mais justa

In­ter­ro­gado sobre se «po­derá o mundo de hoje ser re­pro­du­zido pelo te­atro», Ber­tolt Brecht res­pondeu: «Uma coisa fica, porém, desde já, fora de dú­vida. Só po­de­remos des­crever o mundo ac­tual para o homem ac­tual na me­dida em que o des­cre­vemos como um mundo pas­sível de mo­di­fi­ca­ções». Apro­vei­tando este ra­ci­o­cínio, Ma­nuel Men­donça e Pedro Lago ex­pli­caram ao Avante! o que o vi­si­tante da Festa po­derá en­con­trar nos três dias do Avan­te­atro, es­paço que vai manter as artes de palco, já tra­di­ci­o­nais, com uma pro­gra­mação que in­clui te­atro, te­atro para a in­fância, dança, mú­sica e o ci­nema do­cu­men­tário.

Encontro solidário e internacionalista

Pre­sente na Festa do Avante! desde a sua pri­meira edição, o Es­paço In­ter­na­ci­onal dis­tingue-se pela viva ex­pressão da luta dos tra­ba­lha­dores de todos os con­ti­nentes, e da so­li­da­ri­e­dade dos co­mu­nistas por­tu­gueses para com as ba­ta­lhas tra­vadas pelos povos contra o im­pe­ri­a­lismo e a ex­plo­ração, pelo pro­gresso e jus­tiça so­cial, pela so­be­rania e in­de­pen­dência, pelo so­ci­a­lismo.