Somos todos construtores da Festa do Avante!
A pouco mais de uma semana da abertura das portas da Quinta da Atalaia, os militantes comunistas e muitos democratas amigos do PCP empenham-se na construção da maior iniciativa político-cultural nacional, tarefa para a qual todos somos chamados a contribuir.
A encomenda é grande, há trabalho para todos! A expressão repescada a outro contexto assenta que nem uma luva à prioridade mais urgente que deve mobilizar o colectivo partidário e os democratas defensores de Abril.
Dizer que independentemente da idade e da resistência física qualquer camarada ou amigo pode contribuir para que, nos próximos dias 2, 3 e 4 de Setembro, a Festa esteja pronta a receber milhares de visitantes, é, igualmente, um lugar comum entre nós. Mas nem por isso é menos expressivo da realidade que se observa no terreno.
Durante o fim-de-semana, mas também nos chamados dias úteis, milhares de pessoas ultimam os pavilhões erguendo as derradeiras malhas de ferro, colocando madeira e procedendo à sua pintura e decoração; montam e recheiam de géneros e objectos os stand’s e carregam toneladas de material; requalificam e colocam operacionais as infra-estruturas; verificam lonas, lâmpadas e outros materiais; dinamizam o cumprimento dos turnos que garantem o funcionamento sem percalços da Festa de Abril e vendem EP’s.
É uma labuta constante e concentrada, interrompida apenas pelos convívios à hora da refeição, ou por dois dedos de conversa fraterna e momentos de sã camaradagem, ingredientes sem os quais esta nossa Festa também não seria o que é.
Já falta pouco, é certo. Mas o que ainda há para fazer obriga ao redobrar de esforços, apela à generosidade militante, essa mesma que nunca faltou aos comunistas e revolucionários portugueses.