O autêntico patriotismo é o que, à luz dos valores do humanismo, universaliza as qualidades de uma Nação.
Imbuído deste espírito que a crise convoca, o mega espectáculo de abertura volta a trazer a ópera à Festa, depois do sucesso alcançado em 2009. Mas desta vez a gala é, pela sua dimensão assim como pelo seu conteúdo artístico, bem mais ambiciosa.
O espectáculo oferece-nos original combinação ente dois universos: o da ópera e o da sinfonia. Será por isso gala lírico-sinfónica invulgar, desde logo pela sua rica diversidade: trechos célebres do reportório lírico reúnem-se com outros desconhecidos do não iniciado.
Como se isto não bastasse, o programa inclui ainda canções populares e peças corais sinfónicas que não são ópera.
Teremos assim, uma articulação não só inédita em espectáculos desta natureza como também de elevada exigência técnico-artística para os seus protagonistas (maestro, cantores, orquestra, coro). Um estimulante desafio que Avante! e Ginásio Ópera (co-produtores do espectáculo) quiseram enfrentar.
João Maria de Freitas Branco