No dia em que toma posse o novo Governo da mesma velha política, desta feita liderado pelo PSD aliado ao CDS, o PCP iniciou uma jornada de esclarecimento junto dos trabalhadores e da população. Para hoje e amanhã, estavam agendadas dezenas de acções em todo o País.

A iniciativa prossegue a ampla campanha de contactos iniciada durante o período eleitoral, e tem como objectivo denunciar as medidas contidas no pacto de submissão e agressão subscrito por PSD, PS e CDS, afirmar a urgência de uma ruptura com a política de favorecimento dos grupos económicos e financeiros, divulgar a necessidade de concretização de uma política patriótica e de esquerda, e mobilizar para a luta todas as camadas atingidas pela ofensiva antipopular.

As acções previstas pretendiam, igualmente, dar expressão pública ao conjunto de propostas que o Partido vai apresentar na Assembleia da República – renegociação da dívida pública; aumento dos salários (designadamente do SMN para 500 euros ainda este ano), e das pensões de reforma em 25 euros; defesa da produção nacional; fixação de um preço máximo na energia e combustíveis; taxação dos lucros da banca, das transacções bolsistas e da especulação financeira, ou reposição do abono de família e de outras prestações sociais.