Contra a destruição de direitos na Administração local

A luta continua!

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local manifestou «forte apreensão» aos resultados eleitorais e anunciou que continuará a lutar em defesa do poder local democrático, pelo emprego, os direitos laborais e a água pública.

Uma petição e duas campanhas estão a decorrer

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Manifestando «forte apreensão pela vitória das forças da direita», mas «confiante na força e na unidade dos trabalhadores», o STAL/CCGTP-IN decidiu «agora, com redobrada determinação» promover:

- Uma recolha de assinaturas para uma petição em defesa do poder local democrático.

- Uma campanha em defesa da gestão pública da água, contra a privatização do Grupo Águas de Portugal.

- Uma campanha contra a precariedade, pelo fim da instabilidade laboral e pela regularização das situações de vínculo precário actualmente existentes na Administração Local, seja nas autarquias, seja no sector empresarial local e no restante universo abrangido pelo sindicato.

Num comunicado de dia 6, o sindicato garantiu que além destas três iniciativas, prosseguirá com a sua acção reivindicativa geral e sectorial nos locais de trabalho, em defesa dos direitos dos trabalhadores e do País.

«José Sócrates sai de cena e não deixa boa memória», considerou o STAL, avisando que «PSD e CDS-PP «preconizam, no essencial, a linha política que o anterior Governo vinha levando a cabo».

Ao rejeitar as medidas acordadas pela «troika» nacional do PS, PSD e CDS, com a «troika» estrangeira da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional, o sindicato repudiou os anunciados cortes e congelamentos de salários, os aumentos de impostos e do custo de vida, o agravamento da precariedade laboral, a retirada de direitos, a destruição de serviços públicos essenciais e as privatizações, por constituírem «o ingrediente venenoso da mesma receita de sempre».

 

Vencer a crise

 

Recusando inevitabilidades, o sindicato considera que a alternativa àquela política passa necessariamente pela renegociação da dívida pública; a valorização e dinamização da produção nacional e dos serviços públicos; por um combate à fraude e à fuga fiscal; pelo fim do despesismo do Estado com salários milionários e a externalização de serviços, com parcerias público-privadas e com o actual modelo de empresarialização de serviços públicos; pela valorização do papel das autarquias e dos serviços que prestam, particularmente na água e no ambiente; por garantir direitos laborais e valorizar do emprego e o trabalho, os trabalhadores e os salários.



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