A As­so­ci­ação Na­ci­onal de Sar­gentos agendou para hoje, a partir das 18.30 horas, no Jardim de São Bento, em Lisboa, uma Tri­buna Pú­blica «de de­núncia, dis­cussão e pro­testo», contra o «ina­cei­tável» acrés­cimo de cortes em di­reitos re­mu­ne­ra­tó­rios e so­ciais, anun­ciado pelo Go­verno. Num co­mu­ni­cado de dia 14, a ANS re­cordou que já tinha aler­tado o mi­nistro da De­fesa para a «grave si­tu­ação or­ça­mental vi­vida na­quele Mi­nis­tério, que se en­contra na pos­si­bi­li­dade de ficar in­capaz de cum­prir com as suas obri­ga­ções re­tri­bu­tivas e so­ciais», de­vido «às me­didas de gestão or­ça­mental ex­tre­ma­mente re­du­toras que foram im­postas aos ramos».

A as­so­ci­ação também la­mentou, no mesmo co­mu­ni­cado, que a As­sem­bleia da Re­pú­blica não tenha vi­a­bi­li­zado o Pro­jecto de Re­so­lução do PCP que vi­sava es­ta­be­lecer a data de 31 de Ja­neiro como o Dia Na­ci­onal do Sar­gento. Contra vo­taram o PS e o PSD.

Al­moço dia 9

Con­si­de­rando ur­gente a ne­ces­si­dade de «se en­con­trar so­lu­ções di­fe­rentes», a Co­missão de Mi­li­tares (COMIL) tem agen­dado, para dia 9, um al­moço no Pa­vi­lhão do alto do Moinho, Cor­roios, Seixal, para o qual estão con­vi­dados os mi­li­tares dos três ramos das Forças Ar­madas, a fim de se «in­tervir e dizer de nossa jus­tiça». Com esta acção, a COMIL pre­tende aus­cultar os mi­li­tares, por con­si­derar que estão a ser pre­ju­di­cados e pro­fun­da­mente des­con­si­de­rados pelo Go­verno. Em causa estão cortes so­ciais aos mi­li­tares e às fa­mí­lias, cortes re­mu­ne­ra­tó­rios, pas­sa­gens obri­ga­tó­rias à re­serva e o «in­cum­pri­mento de le­gis­lação di­versa».