Saúde degradada em Coimbra

A falta de condições materiais mínimas para o bom e eficaz desempenho dos profissionais, em Coimbra, está a deixar serviços à beira da ruptura, comprometendo urgências, alertou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, dia 11, através de um comunicado.

No Centro Hospitalar de Coimbra, utentes estão a ser aconselhados a não se dirigirem ao serviço de endoscopia digestiva, situação que o SEP considerou «incompreensível». «Inaceitável» foi como o sindicato classificou a diminuição e suspensão de exames no serviço de endoscopias digestivas, no Hospital de Covões, por «não existir desinfectante, nem detergente enzimático para lavagem dos endoscópios, e outro material necessário». A reserva daquele produto esgotou e, aquando deste comunicado, apenas restava um frasco no hospital. Por ter avariado o endoscópio alto, «não é possível fazer-se endoscopias altas programadas, nem de urgência», revelou o SEP, reclamando medidas urgentes.

Ânsia voraz

Com a entrada em vigor, a 1 de Janeiro do Orçamento do Estado, e demonstrando uma «ânsia voraz» para obter receitas, a administração dos hospitais Universitários de Coimbra «não olha a meios para atingir os fins», acusou o SEP, dia 10, a propósito da imediata «tempestade de notificações» que iniciou junto dos seus trabalhadores para pagarem as taxas moderadoras desde Janeiro de 2008. No entanto, a administração sabia que os trabalhadores estavam isentos, sublinha o SEP, lembrando que até o cartão de marcação de consultas e exames refere essa isenção. O facto não impede que os trabalhadores estejam a ser notificados para o pagamento daquelas taxas, num prazo de dez dias.



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