Na Au­to­eu­ropa e no Parque In­dus­trial de Pal­mela, 450 tra­ba­lha­dores ma­ni­fes­taram o seu apoio à can­di­da­tura de Fran­cisco Lopes à Pre­si­dência da Re­pú­blica.

Num do­cu­mento di­vul­gado a pro­pó­sito, os cerca de meio mi­lhar de tra­ba­lha­dores que in­te­gram a co­missão de apoio su­bli­nham que esta é a «can­di­da­tura que em con­traste com as ou­tras de­nuncia e com­bate as con­sequên­cias de um Or­ça­mento do Es­tado que cons­titui um ins­tru­mento de afun­da­mento eco­nó­mico do País, que atinge cla­ra­mente os ren­di­mentos do tra­balho e que em­purra para cima das costas dos tra­ba­lha­dores e das po­pu­la­ções o fardo da crise».

Também em­pre­sário da re­gião de Se­túbal estão com a can­di­da­tura de Fran­cisco Lopes. «As me­didas drás­ticas que nos estão a ser im­postas serão a "cer­tidão de óbito" para mi­lhares de micro e pe­quenas em­presas, se não se ve­ri­ficar uma rup­tura e mu­dança ao rumo im­posto pela po­lí­tica de di­reita que tem con­du­zido o País ao de­sastre», sa­li­entam os em­pre­sá­rios que pro­curam nesta can­di­da­tura «um aliado in­te­res­sado na luta contra o Pa­ga­mento Es­pe­cial por Conta e o pa­ga­mento do IVA antes de ser re­ce­bido o valor das fac­turas».

Em Lisboa, são muitos os tra­ba­lha­dores do mu­ni­cípio que vão votar, no dia 23 de Ja­neiro, na can­di­da­tura de Fran­cisco Lopes, a única capaz de os de­fender da apre­sen­tação de uma pro­posta de re­es­tru­tu­ração de ser­viços que, no es­sen­cial, mais não é do que a apli­cação das me­didas já co­nhe­cidas de «ra­ci­o­na­li­zação» e que têm no ho­ri­zonte a saída de ser­viços es­sen­ciais de al­çada mu­ni­cipal, pondo em causa a pres­tação dos ser­viços pú­blicos aos lis­bo­etas e os pró­prios postos de tra­balho. Da lista de apoi­antes, com duas de­zenas de nomes, constam, entre ou­tros, as­sis­tentes ope­ra­ci­o­nais e téc­nicos, téc­nicos su­pe­ri­ores, es­to­fa­dores, jar­di­neiros, mo­to­ristas e me­câ­nicos.

Em Viseu crescem também os apoios à can­di­da­tura pa­trió­tica e de es­querda de Fran­cisco Lopes, que, con­tra­ri­a­mente àquilo que dizem aqueles que a querem con­finar às fron­teiros de um par­tido po­lí­tico, o PCP, se cons­titui como de­po­si­tária da con­fi­ança de mi­lhares e mi­lhares de apoi­antes co­mu­nistas, eco­lo­gistas, in­de­pen­dentes, ou mesmo de ou­tros par­tidos que re­co­nhecem nela este po­ten­cial de rup­tura e mu­dança e uma con­cepção al­ter­na­tiva do papel do Pre­si­dente da Re­pú­blica no re­gime de­mo­crá­tico con­sa­grado na Lei Fun­da­mental e que ga­rante o res­peito pelo im­pe­ra­tivo cons­ti­tu­ci­onal de de­fender, cum­prir e fazer cum­prir a Cons­ti­tuição.

Neste dis­trito, mais de três cen­tenas os ci­da­dãos – pro­fes­sores, ad­vo­gados, di­ri­gentes sin­di­cais, agri­cul­tores, ar­queó­logos, mé­dicos, ma­no­bra­dores de má­quinas, ope­rá­rios, en­fer­meiros, jor­na­listas, téc­nicos de far­mácia, es­tu­dantes, entre ou­tros – deram pú­blico apoio a esta can­di­da­tura.