Por apoios na doença

A necessidade de dar maior visibilidade à epilepsia,  alargando a informação sobre esta doença neurológica, considerada a mais comum no nosso País e no mundo, constitui uma linha de acção que merece todo o apoio da bancada comunista. Trata-se, afinal, de contribuir no sentido de desmistificar mitos e evitar discriminações e mais sofrimento ao doente.

O tema esteve recentemente em debate no Parlamento suscitado por uma petição dinamizada pela Associação Portuguesa de Familiares, Amigos e Pessoas com Eplilepsia.

A deputada Paula Santos, intervindo em nome da bancada comunista, expressou o seu apoio à pretensão dos peticionantes – a criação de um Dia Nacional da Epilepsia –, notando que essa é também uma via para melhor dar a  conhecer esta doença que afecta cerca de 50 mil portugueses.

A merecer o apoio do Grupo Parlamentar do PCP esteve também o conteúdo de uma outra petição apresentada pela Associação Portuguesa de Psoríase, entidade que tem desenvolvido um importante trabalho quer no plano da informação e esclarecimento sobre a doença que afecta cerca de 250 mil portugueses quer no capítulo da defesa dos direitos dos doentes.

Trata-se, em síntese, de integrar a psoríase na lista de doenças crónicas. Como salientou Paula Santos, para quem este é um objectivo justo, a isenção das taxas moderadoras e uma maior comparticição do Estado nos medicamentos vai sem dúvida permitir «melhores cuidados de saúde e o tratamento adequado a todos os doentes com psoríase».

Entretanto, já depois do debate, foi publicada em Diário da República uma lei que confere aos doentes com psoríase o direito à comparticipação de 95 por cento (Escalão A) nos medicamentos queratolíticos e antipsoriáticos.



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