Reconstrução da Madeira

O Parlamento aprovou na passada semana, na generalidade, com a abstenção do PCP, PEV e BE, a proposta de lei do Governo destinada a financiar as iniciativas de apoio e reconstrução da Região Autónoma da Madeira, Os governantes presentes no debate enfatizaram a conjugação de esforços entre o Governo da República e o Governo Regional, definindo a proposta do Executivo como a «expressão da solidariedade do País para com os acontecimentos na Madeira».

O PCP, pela voz de António Filipe, assinalou que «desde as primeiras horas» ficou claro «o seu empenhamento em que o Governo assumisse como prioridade absoluta» a ajuda à Madeira e lamentou que não tenha sido declarado o «estado de calamidade pública na região».

O deputado comunista considerou no entanto que a proposta governamental «suscita dúvidas», fazendo notar que a sua «apresentação tardia não permitiu esclarecer atempadamente o alcance preciso do que foi proposto».

A suspensão de várias disposições da Lei de Finanças Regionais anunciada pelo Secretário de Estado foi entretanto acolhida com surpresa pela bancada do PCP. Reagindo a este anúncio já depois do debate, em

declarações ao Avante!, António Filipe considerou que, a confirmar-se tal cenário, isso significa que o Governo «arranjou maneira de travar a Lei das Finanças Regionais», contando, para tanto, com a «cumplicidade de

Alberto João Jardim que vendeu a Lei das Finanças a troco do financiamento imediato para a reconstrução da Madeira».



Mais artigos de: Assembleia da República

Quem causou a crise que a pague

O PCP repudia as medidas que o Governo quer impor ao País – «um programa de capitulação que visa dar novos golpes nos direitos e condições de vida» do povo, acusa – e afirma que «quem tem de pagar o preço da crise são os que a causaram».

Medidas de reforço chumbadas

Os votos negativos do PS e PSD (CDS absteve-se) inviabilizaram na passada semana os projectos de lei do PCP de reforço da maternidade e paternidade.

Tímidas e simbólicas

O Parlamento aprovou, dia 7, por maioria (PSD e CDS/PP abstiveram‑se, votando favoravelmente todas as outras bancadas) as propostas do Governo para a introdução, num caso, de uma taxa de 45 por cento em IRS para tributar rendimentos superiores a 150 mil euros anuais e, em outro caso, para a...

PCP quer ouvir nova equipa

O PCP quer ouvir na comissão parlamentar de Saúde o já indigitado novo presidente do Infarmed, Jorge Torgal. A proposta foi formalizada na passada semana em requerimento subscrito pelos deputados Bernardino Soares e Paula Santos, sendo justificada pela necessidade de o Parlamento não poder...

Por apoios na doença

A necessidade de dar maior visibilidade à epilepsia,  alargando a informação sobre esta doença neurológica, considerada a mais comum no nosso País e no mundo, constitui uma linha de acção que merece todo o apoio da bancada comunista. Trata-se, afinal, de...