Esconder malfeitorias
Para o Secretário-geral do PCP, tornou-se evidente que a dramatização gerada pelo Governo em torno da aprovação desta lei só pode ser vista como uma tentativa de «esconder aos olhos dos portugueses» as «malfeitorias que pretende aplicar com a proposta de Orçamento do Estado».
Jerónimo de Sousa, que falava no Parlamento faz hoje oito dias depois de aprovada em comissão parlamentar a proposta dos partidos da oposição que limita o endividamento em 50 milhões de euros para as regiões autónomas, considerou que esta é uma «proposta razoável», insistindo na ideia de que «prevaleceu o consenso e o interesse nacional».
«O endividamento fica muito aquém daquilo que era a lei inicial (c) fico muito impressionado quando oiço o ministro de Estado falar em mil milhões quando a proposta concreta é de 50 milhões», afirmou, aludindo às declarações de Pedro Silva Pereira.
«Creio que esta dramatização por parte do PS, que se recusou a dar qualquer contribuição positiva e centrou tudo em torno das finanças regionais, é para esconder aos olhos dos portugueses as malfeitorias que pretendem aplicar com esta proposta de Orçamento do Estado, designadamente com as questões dos salários e das privatizações», sustentou.
O dirigente comunista pôs ainda em evidência o que considerou ser uma «contradição» do Governo do PS, lembrando que este, ao mesmo tempo que «questiona os 50 milhões para repor alguma justiça, ainda que ficando aquém daquilo que são outros limites de endividamento», está simultaneamente «disponível para atribuir 1090 milhões de euros de isenções e benefícios aos offshore da Madeira».
«Há aqui uma dramatização por parte do PS que é impensável, insustentável, na medida em que aquilo que foi consensualizado foi uma proposta bastante comedida, com sentido de responsabilidade e tendo em conta a situação do País», sublinhou o dirigente do PCP.
Jerónimo de Sousa, que falava no Parlamento faz hoje oito dias depois de aprovada em comissão parlamentar a proposta dos partidos da oposição que limita o endividamento em 50 milhões de euros para as regiões autónomas, considerou que esta é uma «proposta razoável», insistindo na ideia de que «prevaleceu o consenso e o interesse nacional».
«O endividamento fica muito aquém daquilo que era a lei inicial (c) fico muito impressionado quando oiço o ministro de Estado falar em mil milhões quando a proposta concreta é de 50 milhões», afirmou, aludindo às declarações de Pedro Silva Pereira.
«Creio que esta dramatização por parte do PS, que se recusou a dar qualquer contribuição positiva e centrou tudo em torno das finanças regionais, é para esconder aos olhos dos portugueses as malfeitorias que pretendem aplicar com esta proposta de Orçamento do Estado, designadamente com as questões dos salários e das privatizações», sustentou.
O dirigente comunista pôs ainda em evidência o que considerou ser uma «contradição» do Governo do PS, lembrando que este, ao mesmo tempo que «questiona os 50 milhões para repor alguma justiça, ainda que ficando aquém daquilo que são outros limites de endividamento», está simultaneamente «disponível para atribuir 1090 milhões de euros de isenções e benefícios aos offshore da Madeira».
«Há aqui uma dramatização por parte do PS que é impensável, insustentável, na medida em que aquilo que foi consensualizado foi uma proposta bastante comedida, com sentido de responsabilidade e tendo em conta a situação do País», sublinhou o dirigente do PCP.