Orçamento de direita
A proposta de Orçamento do Estado agora apresentada pelo Governo PS na Assembleia da República veio confirmar que PS, PSD e CDS, uma vez em causa a continuidade da política de direita, não hesitam em dialogar, concertar e convergir. São os superiores interesses de classe a falar mais alto e a ditar que, em 2010, é necessário impor mais sacrifícios aos trabalhadores e ao povo português para que os lucros e privilégios do costume continuem a cair no regaço dos poderosos.
Uma proposta que assume não apenas uma política de continuidade mas o aprofundamento daquilo que de mais negativo tem sido feito por este e outros governos. Destacam-se três grandes opções, sendo que todas e cada uma delas vão em sentido contrário às reais necessidades do País.
Em primeiro lugar, retomando a obsessão/justificação do défice das contas públicas, o Governo PS propõe um corte no investimento público, com as respectivas consequências negativas no emprego, no sector produtivo e na satisfação das necessidades das populações. Em segundo, avança com novo plano de privatizações, colocando empresas públicas e estratégicas para o País à mercê dos grupos económicos, dando continuidade à política criminosa que já colocou por tuta e meia empresas que dão milhões como a PT, a GALP, a EDP ou a CIMPOR nas mãos do grande capital nacional e estrangeiro. Por fim, lança mais um violento ataque aos direitos dos trabalhadores, impondo o congelamento do valor dos salários – redução real do seu valor tendo em conta a inflação – ao mesmo tempo que mantém a política de redução de trabalhadores na administração pública, prevendo uma nova liquidação de 50 mil postos de trabalho a somar aos mais de 70 mil verificados entre 2005 e 2009.
Ataque aos salários e ao emprego, privatizações, redução do investimento público – medidas que fazem parte do código genético de PS, PSD e CDS, que as negociaram e incluíram neste Orçamento do Estado. Medidas que têm merecido da parte do PCP o mais firme e consequente combate e que não podem ser acompanhadas por quem luta contra as injustiças e exige uma vida melhor.
Um orçamento que, por corresponder à mesma velha e injusta política que conduziu o País a tão grave situação, outro resultado não poderá produzir que não o de agravar ainda mais os problemas do País. Não faltarão no entanto por aí, como aliás não têm faltado, as vozes pagas a peso de ouro que se encarregarão de passar ao lado de tão flagrante evidência.
Uma proposta que assume não apenas uma política de continuidade mas o aprofundamento daquilo que de mais negativo tem sido feito por este e outros governos. Destacam-se três grandes opções, sendo que todas e cada uma delas vão em sentido contrário às reais necessidades do País.
Em primeiro lugar, retomando a obsessão/justificação do défice das contas públicas, o Governo PS propõe um corte no investimento público, com as respectivas consequências negativas no emprego, no sector produtivo e na satisfação das necessidades das populações. Em segundo, avança com novo plano de privatizações, colocando empresas públicas e estratégicas para o País à mercê dos grupos económicos, dando continuidade à política criminosa que já colocou por tuta e meia empresas que dão milhões como a PT, a GALP, a EDP ou a CIMPOR nas mãos do grande capital nacional e estrangeiro. Por fim, lança mais um violento ataque aos direitos dos trabalhadores, impondo o congelamento do valor dos salários – redução real do seu valor tendo em conta a inflação – ao mesmo tempo que mantém a política de redução de trabalhadores na administração pública, prevendo uma nova liquidação de 50 mil postos de trabalho a somar aos mais de 70 mil verificados entre 2005 e 2009.
Ataque aos salários e ao emprego, privatizações, redução do investimento público – medidas que fazem parte do código genético de PS, PSD e CDS, que as negociaram e incluíram neste Orçamento do Estado. Medidas que têm merecido da parte do PCP o mais firme e consequente combate e que não podem ser acompanhadas por quem luta contra as injustiças e exige uma vida melhor.
Um orçamento que, por corresponder à mesma velha e injusta política que conduziu o País a tão grave situação, outro resultado não poderá produzir que não o de agravar ainda mais os problemas do País. Não faltarão no entanto por aí, como aliás não têm faltado, as vozes pagas a peso de ouro que se encarregarão de passar ao lado de tão flagrante evidência.