Trabalhadores pagam factura
O ano de 2009 encerrou para a generalidade dos trabalhadores e da população laboriosa norte-americana com um decréscimo do respectivo poder de compra. Dados do Departamento do Trabalho indicam que a redução dos salários, o elevado preço da energia, dos serviços de saúde e de educação, e os aumentos nos preços dos bens de consumo em 2,7 por cento são dos factores que mais contribuíram para a desvalorização da capacidade aquisitiva.
O crescimento constante do desemprego pressionou, igualmente, a degradação daquele índice. Estatísticas oficiais revelam que 6 por cento do total de casais com filhos menores de 18 anos estiveram sem trabalho em algum momento durante o ano passado. Entre as esposas e mães, a cifra duplicou-se para 4 por cento.
Os indicadores afirmam também que, em 2009, os casais com filhos em que ambos os cônjuges trabalharam decresceu para 59 por cento do total, face a 63 por cento dois anos antes. Nos casos de famílias mononucleares, em que os filhos vivem com as mães, o desemprego chega a 10 por cento.
Capital esbanja fartura
Em contraste com as dificuldades dos trabalhadores, o capital norte-americano acumula fartura para distribuir por accionistas e quejandos, e dá-se ao luxo de desperdiçar. Segundo denunciou o The New York Times – que acolheu informações apuradas por uma estudante residente na cidade –, as cadeias Wal-Mart e H&M despejaram no lixo toneladas de roupa que não foi vendida nas respectivas lojas. Antes, porém, os produtos foram destruídos para que não fossem aproveitados pela população.
O caso não é novo, isto é, a destruição de bens por parte das multinacionais é uma prática usual no sistema capitalista. Faz parte da lógica do sistema eliminar os excessos de produção, impedindo que estes cheguem às mãos do povo, obrigando este a adquirir os novos produtos num ciclo de contínuo cujo único fim é a acumulação de mais capital sobre o capital investido.
O chocante nesta história é que nunca como antes tantos nova-iorquinos – 39 mil, dizem os dados oficiais – vivem na rua suportando, ou não, as gélidas temperaturas que se registam na cidade.
O crescimento constante do desemprego pressionou, igualmente, a degradação daquele índice. Estatísticas oficiais revelam que 6 por cento do total de casais com filhos menores de 18 anos estiveram sem trabalho em algum momento durante o ano passado. Entre as esposas e mães, a cifra duplicou-se para 4 por cento.
Os indicadores afirmam também que, em 2009, os casais com filhos em que ambos os cônjuges trabalharam decresceu para 59 por cento do total, face a 63 por cento dois anos antes. Nos casos de famílias mononucleares, em que os filhos vivem com as mães, o desemprego chega a 10 por cento.
Capital esbanja fartura
Em contraste com as dificuldades dos trabalhadores, o capital norte-americano acumula fartura para distribuir por accionistas e quejandos, e dá-se ao luxo de desperdiçar. Segundo denunciou o The New York Times – que acolheu informações apuradas por uma estudante residente na cidade –, as cadeias Wal-Mart e H&M despejaram no lixo toneladas de roupa que não foi vendida nas respectivas lojas. Antes, porém, os produtos foram destruídos para que não fossem aproveitados pela população.
O caso não é novo, isto é, a destruição de bens por parte das multinacionais é uma prática usual no sistema capitalista. Faz parte da lógica do sistema eliminar os excessos de produção, impedindo que estes cheguem às mãos do povo, obrigando este a adquirir os novos produtos num ciclo de contínuo cujo único fim é a acumulação de mais capital sobre o capital investido.
O chocante nesta história é que nunca como antes tantos nova-iorquinos – 39 mil, dizem os dados oficiais – vivem na rua suportando, ou não, as gélidas temperaturas que se registam na cidade.