Provocação militar
Um avião militar norte-americano proveniente da base que os EUA mantêm na ilha holandesa de Curaçao violou, por duas vezes, o espaço aéreo venezuelano, acção considerada pelas autoridades de Caracas como uma provocação cujo objectivo é justificar uma agressão imperialista.
Segundo relatou o presidente Hugo Chávez, a aeronave militar fez uma primeira incursão ao final da manhã de sexta-feira, sendo interceptada por dois F-16 das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas que a obrigaram a retroceder. Cerca de 15 minutos depois, o mesmo avião de combate dos EUA regressou permanecendo por mais 19 minutos no espaço aéreo venezuelano.
«Ordenei aos F-16 que o interceptassem sem, no entanto, caírem em provocações», disse Chávez. «Dissemos também ao governo da Holanda que deve assumir as suas responsabilidades», acrescentou antes de anunciar que, em retaliação, a Venezuela não manterá a sua participação numa refinaria de petróleo em Curaçao.
No sábado, uma porta-voz do Comando Sul do Pentágono desmentiu o sucedido. Posteriormente, o embaixador dos Países Baixos na Venezuela também negou a incursão, mas anteontem o vice-presidente da República Bolivariana, Ramón Carrizález, divulgou, em conferência de imprensa, provas cabais da violação do espaço aéreo, entre as quais os registos de radar e a conversa entre o piloto norte-americano e a torre de controlo em Curaçao.
Segundo relatou o presidente Hugo Chávez, a aeronave militar fez uma primeira incursão ao final da manhã de sexta-feira, sendo interceptada por dois F-16 das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas que a obrigaram a retroceder. Cerca de 15 minutos depois, o mesmo avião de combate dos EUA regressou permanecendo por mais 19 minutos no espaço aéreo venezuelano.
«Ordenei aos F-16 que o interceptassem sem, no entanto, caírem em provocações», disse Chávez. «Dissemos também ao governo da Holanda que deve assumir as suas responsabilidades», acrescentou antes de anunciar que, em retaliação, a Venezuela não manterá a sua participação numa refinaria de petróleo em Curaçao.
No sábado, uma porta-voz do Comando Sul do Pentágono desmentiu o sucedido. Posteriormente, o embaixador dos Países Baixos na Venezuela também negou a incursão, mas anteontem o vice-presidente da República Bolivariana, Ramón Carrizález, divulgou, em conferência de imprensa, provas cabais da violação do espaço aéreo, entre as quais os registos de radar e a conversa entre o piloto norte-americano e a torre de controlo em Curaçao.