Compromisso com a paz
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) propôs, segunda-feira, o início de conversações com os EUA para a substituição do armistício, assinado em 1953, por um tratado de paz que vincule ambas as nações. «A conclusão de um tratado de paz contribuirá para acabar com as relações de hostilidade» e para «promover a rápida desnuclearização da Península Coreana», considera o ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano em comunicado difundido por agências de notícias internacionais, que citam a agência norte-coreana KCNA.
Por ocasião dos 60 anos do início da Guerra da Coreia (1950-1953), o governo de Pyongyang sublinha que «se os países vinculados ao Acordo de Armistício [RPDC, Coreia do Sul, EUA e China] desejam a paz, a segurança e a desnuclearização da Península Coreana, deverão adoptar a corajosa decisão de abordar o problema central sem mais demoras», mas não exclui que o diálogo possa ocorrer no âmbito das negociações multilaterais a seis (China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão, EUA e Rússia), interrompidas em Abril do ano passado depois de Washington ter forçado o Conselho de Segurança das Nações Unidas a sancionar o país pelo lançamento de um foguete.
Com esta proposta, a Coreia do Norte pretende não apenas encerrar um capítulo nas relações com a potência imperialista hegemónica, mas, sobretudo, vincular futuras rondas negociais sobre o seu programa atómico à dissolução da ameaça norte-americana, latente desde o fim do conflito no território que, tecnicamente, se mantém em estado de guerra com Washington.
A RPDC procura, igualmente, pôr fim às sanções impostas pela «comunidade internacional», condição sem a qual é impossível o regresso ao diálogo. «A remoção de tal discriminação e desconfiança pode em breve levar à abertura das negociações a seis», disse um porta-voz de Pyongyang citado pela Reuters.
Por ocasião dos 60 anos do início da Guerra da Coreia (1950-1953), o governo de Pyongyang sublinha que «se os países vinculados ao Acordo de Armistício [RPDC, Coreia do Sul, EUA e China] desejam a paz, a segurança e a desnuclearização da Península Coreana, deverão adoptar a corajosa decisão de abordar o problema central sem mais demoras», mas não exclui que o diálogo possa ocorrer no âmbito das negociações multilaterais a seis (China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão, EUA e Rússia), interrompidas em Abril do ano passado depois de Washington ter forçado o Conselho de Segurança das Nações Unidas a sancionar o país pelo lançamento de um foguete.
Com esta proposta, a Coreia do Norte pretende não apenas encerrar um capítulo nas relações com a potência imperialista hegemónica, mas, sobretudo, vincular futuras rondas negociais sobre o seu programa atómico à dissolução da ameaça norte-americana, latente desde o fim do conflito no território que, tecnicamente, se mantém em estado de guerra com Washington.
A RPDC procura, igualmente, pôr fim às sanções impostas pela «comunidade internacional», condição sem a qual é impossível o regresso ao diálogo. «A remoção de tal discriminação e desconfiança pode em breve levar à abertura das negociações a seis», disse um porta-voz de Pyongyang citado pela Reuters.