Israel anuncia muro na fronteira com Egipto
O governo israelita vai construir um muro de separação na fronteira com o Egipto. A estrutura de 270 quilómetros demorará dois anos a ser concluída e custará um milhão de dólares por cada mil metros.
O objectivo, disse o primeiro-ministro israelita, é impedir a entrada de imigrantes ilegais africanos (sobretudo etíopes) que «inundam o nosso país como aliens», afirmou Benjamin Netanyahu.
Esta barreira israelita junta-se a uma estrutura subterrânea congénere que o Egipto está a erguer, desde Novembro, visando impedir o tráfego de pessoas e mercadorias para a Faixa de Gaza. Neste contexto, a fronteira Sul dos territórios palestinianos - quer os administrados pelo Hamas quer os ocupados por Israel - ficará totalmente obstruída, avolumando o isolamento. As autoridades egípcias não se opõem à construção, desde que, sublinharam, a estrutura fique nos territórios palestinianos.
Israel já ergueu um muro – que o Tribunal Internacional de Justiça considera ilegal - em torno da Cisjordânia, 80 por cento do qual serviu para consolidar a usurpação por parte de Israel de terras palestinianas, conforme o definido no mapa traçado em 1948.
Paralelamente, Israel prossegue a política criminosa de expulsão e assassinato de palestinianos. Na Cisjordânia, uma dezena de habitações «ilegais» de agricultores foram demolidas perto de Nablus. Em Gaza, um bombardeamento aéreo matou três activistas políticos, consubstanciando, na prática, o que o executivo de Telavive chama de «resposta vigorosa» ao lançamento de foguetes artesanais a partir de um território bloqueado desde 2007 e onde, por conseguinte, a carência dos mais básicos bens de primeira necessidade e a indiferença da «comunidade internacional» são pasto fértil para o desespero.
O objectivo, disse o primeiro-ministro israelita, é impedir a entrada de imigrantes ilegais africanos (sobretudo etíopes) que «inundam o nosso país como aliens», afirmou Benjamin Netanyahu.
Esta barreira israelita junta-se a uma estrutura subterrânea congénere que o Egipto está a erguer, desde Novembro, visando impedir o tráfego de pessoas e mercadorias para a Faixa de Gaza. Neste contexto, a fronteira Sul dos territórios palestinianos - quer os administrados pelo Hamas quer os ocupados por Israel - ficará totalmente obstruída, avolumando o isolamento. As autoridades egípcias não se opõem à construção, desde que, sublinharam, a estrutura fique nos territórios palestinianos.
Israel já ergueu um muro – que o Tribunal Internacional de Justiça considera ilegal - em torno da Cisjordânia, 80 por cento do qual serviu para consolidar a usurpação por parte de Israel de terras palestinianas, conforme o definido no mapa traçado em 1948.
Paralelamente, Israel prossegue a política criminosa de expulsão e assassinato de palestinianos. Na Cisjordânia, uma dezena de habitações «ilegais» de agricultores foram demolidas perto de Nablus. Em Gaza, um bombardeamento aéreo matou três activistas políticos, consubstanciando, na prática, o que o executivo de Telavive chama de «resposta vigorosa» ao lançamento de foguetes artesanais a partir de um território bloqueado desde 2007 e onde, por conseguinte, a carência dos mais básicos bens de primeira necessidade e a indiferença da «comunidade internacional» são pasto fértil para o desespero.