Golpistas executam resistentes
Membros da resistência ao Golpe de Estado nas Honduras estão a ser assassinados, garante um jornalista que acompanhou no país a destituição ilegal do presidente Manuel Zelaya e a reacção popular à intentona.
«”Apoiamos tudo o que Porfírio Lobo está a fazer”, dizem os EUA»
De acordo com informações publicadas por Joseph Shansky no site counterpunch, citadas pelo vermelho, desde as eleições, qualificadas como livres e justas pelos EUA, as forças golpistas têm vindo a cumprir um plano de execução de dirigentes e activistas da Frente Nacional de Resistência contra o Golpe de Estado.
Todos os que promovem a unidade de acção dos sectores populares e dinamizam a luta política contra a ditadura estão na mira dos militares afectos ao governo, sustenta Shansky, que alegadamente mantém contactos nas Honduras.
Entre os assassinatos denunciados pelo jornalista estão a execução de Marcos Acosta, 39 anos, Kennet Rosa, 23 anos, Gabriel Zelaya, 34 anos, Roger Aguilar, 22 anos, e Isaac Coello, 24 anos. Os cinco foram metralhados em Dezembro quando circulavam numa rua de Villanueva, nos arredores da capital, Tegucigalpa. Apenas Wendy Molina, 32 anos, sobreviveu apesar dos múltiplos ferimentos de bala.
A estas vítimas juntam-se Walter Trochez, 25 anos, preso e interrogado a 3 de Dezembro pelo seu envolvimento na denúncia de casos de violações dos direitos humanos, e assassinado dez dias depois; Santos Corrales, detido e torturado para que fornecesse informações sobre pontos de apoio da Resistência, e, posteriormente, encontrado decapitado; e Carlos Turcios, vice-presidente da secção de Choloma da Frente de Resistência, levado de sua casa no dia 16 de Dezembro e encontrado igualmente decapitado e sem mãos no dia seguinte.
Luta continua
Apesar da repressão, da tortura e dos assassinatos, a Frente de Resistência – obrigada a organizar os colectivos locais e a trabalhar na clandestinidade – voltou, a semana passada, a promover protestos de rua, exigindo o restabelecimento da ordem constitucional e rejeitando a saída das Honduras da ALBA.
Do lado dos golpistas estão, como sempre, os EUA, cujo representante diplomático no país, Hugo Llorens, não podia ter sido mais claro. «Apoiamos tudo o que Porfírio Lobo está a fazer; apoiamos o seu esforço para fortalecer a democracia nas Honduras e criar condições para a reconciliação nacional», declarou.
Todos os que promovem a unidade de acção dos sectores populares e dinamizam a luta política contra a ditadura estão na mira dos militares afectos ao governo, sustenta Shansky, que alegadamente mantém contactos nas Honduras.
Entre os assassinatos denunciados pelo jornalista estão a execução de Marcos Acosta, 39 anos, Kennet Rosa, 23 anos, Gabriel Zelaya, 34 anos, Roger Aguilar, 22 anos, e Isaac Coello, 24 anos. Os cinco foram metralhados em Dezembro quando circulavam numa rua de Villanueva, nos arredores da capital, Tegucigalpa. Apenas Wendy Molina, 32 anos, sobreviveu apesar dos múltiplos ferimentos de bala.
A estas vítimas juntam-se Walter Trochez, 25 anos, preso e interrogado a 3 de Dezembro pelo seu envolvimento na denúncia de casos de violações dos direitos humanos, e assassinado dez dias depois; Santos Corrales, detido e torturado para que fornecesse informações sobre pontos de apoio da Resistência, e, posteriormente, encontrado decapitado; e Carlos Turcios, vice-presidente da secção de Choloma da Frente de Resistência, levado de sua casa no dia 16 de Dezembro e encontrado igualmente decapitado e sem mãos no dia seguinte.
Luta continua
Apesar da repressão, da tortura e dos assassinatos, a Frente de Resistência – obrigada a organizar os colectivos locais e a trabalhar na clandestinidade – voltou, a semana passada, a promover protestos de rua, exigindo o restabelecimento da ordem constitucional e rejeitando a saída das Honduras da ALBA.
Do lado dos golpistas estão, como sempre, os EUA, cujo representante diplomático no país, Hugo Llorens, não podia ter sido mais claro. «Apoiamos tudo o que Porfírio Lobo está a fazer; apoiamos o seu esforço para fortalecer a democracia nas Honduras e criar condições para a reconciliação nacional», declarou.