Privatizações agravam desertificação
A Direcção da Organização Regional de Trás-os-Montes do PCP é frontalmente contra a política de redução e privatização de serviços públicos seguida pelo actual Governo. Os comunistas transmontanos consideram que esta conduz «inevitavelmente ao agravamento da desertificação de inúmeras aldeias e vilas» da região.
Para o PCP, provam esta convicção alguns exemplos flagrantes, como a intenção de encerrar até 2006 centenas de escolas com menos de 10 alunos e a privatização das águas de Trás-os-Montes. Para o PCP, a privatização da gestão hospitalar nos principais hospitais da região «não só não resolveu os problemas das listas de espera como não supriu a falta de valências, de médicos, enfermeiros e meios complementares de diagnóstico». Para os comunistas, esta política mostrou a sua verdadeira face na Régua, onde, a cinco dias da entrada em funções, foi anulada a escala de prestação de serviço dos médicos de família. A opção por uma empresa privada espanhola foi mais forte.
O PCP rejeita ainda a transferência para as juntas de freguesia das responsabilidades de recepção e distribuição do correio, bem como de outros serviços dos CTT. A DORT afirma que esta «transferência» mais não é que o «desmantelamento de um serviço público essencial às populações», não tendo as juntas de freguesia tarefas ligadas à comercialização.
A direcção regional repudia igualmente o brutal aumento das propinas aprovado na Universidade de Trás-os-Montes e no Instituto Politécnico de Bragança. Este aumento, para além de ser contrário ao espírito da Constituição, agrava as condições de ambas as instituições, que «perderam várias centenas de alunos, tendo hoje cursos sem qualquer candidato e forte redução de inscrições nos cursos das áreas agrícolas». Este aumento, assegura a DORT, dificulta a deslocação de estudantes para a região.
Para o PCP, provam esta convicção alguns exemplos flagrantes, como a intenção de encerrar até 2006 centenas de escolas com menos de 10 alunos e a privatização das águas de Trás-os-Montes. Para o PCP, a privatização da gestão hospitalar nos principais hospitais da região «não só não resolveu os problemas das listas de espera como não supriu a falta de valências, de médicos, enfermeiros e meios complementares de diagnóstico». Para os comunistas, esta política mostrou a sua verdadeira face na Régua, onde, a cinco dias da entrada em funções, foi anulada a escala de prestação de serviço dos médicos de família. A opção por uma empresa privada espanhola foi mais forte.
O PCP rejeita ainda a transferência para as juntas de freguesia das responsabilidades de recepção e distribuição do correio, bem como de outros serviços dos CTT. A DORT afirma que esta «transferência» mais não é que o «desmantelamento de um serviço público essencial às populações», não tendo as juntas de freguesia tarefas ligadas à comercialização.
A direcção regional repudia igualmente o brutal aumento das propinas aprovado na Universidade de Trás-os-Montes e no Instituto Politécnico de Bragança. Este aumento, para além de ser contrário ao espírito da Constituição, agrava as condições de ambas as instituições, que «perderam várias centenas de alunos, tendo hoje cursos sem qualquer candidato e forte redução de inscrições nos cursos das áreas agrícolas». Este aumento, assegura a DORT, dificulta a deslocação de estudantes para a região.