Mais força para o combate
Jerónimo de Sousa participou, na passada sexta-feira, num jantar-convívio em Vendas Novas, concelho onde a CDU manteve a maioria absoluta e reforçou a sua votação, em número de votos e em percentagem.
A perda da maioria absoluta do PS cria novas condições para a luta
No jantar, que teve a participação de mais de três centenas de pessoas, o secretário-geral do PCP começou por valorizar o elevado número de presenças femininas, à volta de 50%, e de amigos e simpatizantes do PCP, que seguramente estiveram com os comunistas na batalha eleitoral, contribuindo de forma decisiva para o resultado positivo que a CDU obteve, nomeadamente em Vendas Novas, e dando mais força para o combate «de que não abdicamos, da concretização em Portugal de uma nova política, uma política de esquerda, capaz de responder aos muitos e graves problemas que o País enfrenta».
Avaliando os resultados eleitorais, Jerónimo de Sousa valorizou o facto de nas eleições europeias, a CDU ter aumentado em votos (mais de 70 000), em influência eleitoral e ter mantido os seus deputados, apesar da redução do número de deputados atribuído a Portugal para o Parlamento Europeu, e de, nas eleições legislativas, ter tido uma contribuição decisiva para a perda da maioria absoluta do PS. Nas eleições autárquicas, a CDU ficou aquém dos seus objectivos e perdeu a presidência de sete Câmaras mas essas perdas «não resultam, na maioria dos casos, da desvalorização ou desaprovação do projecto da CDU, do valor do trabalho e da obra realizada, mas de outras razões e factores que, na opinião do secretário-geral do PCP, «não podem deixar de ficar claros aos olhos dos portugueses», como é o caso de Beja, onde a CDU aumenta a sua votação, aumenta a sua influência e perde a autarquia, «em resultado da concentração de votos da direita no PS». Na realidade, trata-se, diz, de «uma acção deliberada da direita, que não é nova, soprada também por alguns interesses económicos, que vêem no PS a melhor forma de combater a CDU e as suas posições em defesa dos interesses das populações e do desenvolvimento geral dos respectivos concelhos».
«Temos hoje um novo quadro político», com a perda da maioria absoluta por parte do PS, prosseguiu o secretário-geral do PCP, que considera este facto da maior importância, não apenas para o PCP e os que se batem por uma ruptura com a política que conduziu o País à estagnação e à crise mas também para os que foram particularmente atingidos nos seus direitos, condições de vida e de trabalho.
A perda desta maioria absoluta, «não sendo condição suficiente para a mudança necessária na situação do País, nem porventura para a correcção e superação das injustiças criadas nestes últimos anos de governação de direita, cria, sem dúvida, novas e melhores condições para o desenvolvimento da luta por melhores condições de vida e por uma viragem na política nacional».
Por fim, Jerónimo se Sousa insiste em que, neste novo ciclo que se inicia, caracterizado por uma nova correlação de forças no quadro parlamentar, a questão decisiva não é a de saber qual a composição do novo Governo mas, sim, a natureza da política que o mesmo vai realizar. Esta é a questão essencial para o presente e para o futuro do País, conclui.
Avaliando os resultados eleitorais, Jerónimo de Sousa valorizou o facto de nas eleições europeias, a CDU ter aumentado em votos (mais de 70 000), em influência eleitoral e ter mantido os seus deputados, apesar da redução do número de deputados atribuído a Portugal para o Parlamento Europeu, e de, nas eleições legislativas, ter tido uma contribuição decisiva para a perda da maioria absoluta do PS. Nas eleições autárquicas, a CDU ficou aquém dos seus objectivos e perdeu a presidência de sete Câmaras mas essas perdas «não resultam, na maioria dos casos, da desvalorização ou desaprovação do projecto da CDU, do valor do trabalho e da obra realizada, mas de outras razões e factores que, na opinião do secretário-geral do PCP, «não podem deixar de ficar claros aos olhos dos portugueses», como é o caso de Beja, onde a CDU aumenta a sua votação, aumenta a sua influência e perde a autarquia, «em resultado da concentração de votos da direita no PS». Na realidade, trata-se, diz, de «uma acção deliberada da direita, que não é nova, soprada também por alguns interesses económicos, que vêem no PS a melhor forma de combater a CDU e as suas posições em defesa dos interesses das populações e do desenvolvimento geral dos respectivos concelhos».
«Temos hoje um novo quadro político», com a perda da maioria absoluta por parte do PS, prosseguiu o secretário-geral do PCP, que considera este facto da maior importância, não apenas para o PCP e os que se batem por uma ruptura com a política que conduziu o País à estagnação e à crise mas também para os que foram particularmente atingidos nos seus direitos, condições de vida e de trabalho.
A perda desta maioria absoluta, «não sendo condição suficiente para a mudança necessária na situação do País, nem porventura para a correcção e superação das injustiças criadas nestes últimos anos de governação de direita, cria, sem dúvida, novas e melhores condições para o desenvolvimento da luta por melhores condições de vida e por uma viragem na política nacional».
Por fim, Jerónimo se Sousa insiste em que, neste novo ciclo que se inicia, caracterizado por uma nova correlação de forças no quadro parlamentar, a questão decisiva não é a de saber qual a composição do novo Governo mas, sim, a natureza da política que o mesmo vai realizar. Esta é a questão essencial para o presente e para o futuro do País, conclui.