OEA falha diálogo nas Honduras
A Organização dos Estados Americanos (OEA) deixou Tegucigalpa, no dia 9, sem conseguir qualquer progresso na resolução da crise provocada pelo golpe de estado militar.
A missão da OEA chegou às Honduras, no dia 7, integrada por vários ministros de países americanos, com o objectivo de exigir a restituição do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está refugiado desde dia 21 de Setembro na embaixada do Brasil na capital hondurenha.
Porém, a delegação confrontou-se com a recusa do usurpador golpista, Roberto Micheletti, que não admite o regresso de Zelaya ao poder, ponto principal da proposta da OEA.
No mesmo dia, o grupo de trabalho da ONU sobre o uso de mercenários revelou que 120 paramilitares de vários países vizinhos teriam participado no golpe de Junho nas Honduras.
O grupo alertou ainda que grandes latifundiários já contrataram 40 ex-membros do grupo Autodefesas Unidas da Colômbia para se protegerem da violência entre as forças golpistas e os apoiantes do presidente deposto Manuel Zelaya.
«Exortamos as autoridades hondurenhas a tomarem todas as medidas práticas para evitar o uso de mercenários dentro do seu território e investigarem as acusações relativas à sua presença e suas actividades», disseram os cinco especialistas independentes numa declaração conjunta divulgada, dia 9, em Genebra.
A missão da OEA chegou às Honduras, no dia 7, integrada por vários ministros de países americanos, com o objectivo de exigir a restituição do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está refugiado desde dia 21 de Setembro na embaixada do Brasil na capital hondurenha.
Porém, a delegação confrontou-se com a recusa do usurpador golpista, Roberto Micheletti, que não admite o regresso de Zelaya ao poder, ponto principal da proposta da OEA.
No mesmo dia, o grupo de trabalho da ONU sobre o uso de mercenários revelou que 120 paramilitares de vários países vizinhos teriam participado no golpe de Junho nas Honduras.
O grupo alertou ainda que grandes latifundiários já contrataram 40 ex-membros do grupo Autodefesas Unidas da Colômbia para se protegerem da violência entre as forças golpistas e os apoiantes do presidente deposto Manuel Zelaya.
«Exortamos as autoridades hondurenhas a tomarem todas as medidas práticas para evitar o uso de mercenários dentro do seu território e investigarem as acusações relativas à sua presença e suas actividades», disseram os cinco especialistas independentes numa declaração conjunta divulgada, dia 9, em Genebra.