ONU reconhece «fraude maciça»
O chefe da missão das Nações Unidas no Afeganistão, Kai Eide, reconheceu, no domingo, 11, que se registou uma «fraude generalizada» nas eleições presidenciais de Agosto, mas recusou dar detalhes.
«É verdade que num número determinado de locais de voto no Sul e Sudeste registaram-se fraudes consideráveis, mas não só nessas regiões», afirmou o diplomata norueguês em conferência de imprensa, na presença dos embaixadores dos EUA, da Grã-Bretanha e da França.
Eide promoveu este encontro para responder às acusações que lhe foram feitas de encobrimento de informações sobre as fraudes nas eleições, cujos resultados continuam por divulgar.
Estas acusações partiram do seu antigo adjunto, o norte-americano Peter Galbraith, que foi demitido das suas funções no dia 1, depois de ter denunciado o envolvimento de Kai Eide na ocultação de provas da fraude maciça.
Observadores afegãos e estrangeiros assinalaram numerosas irregularidades, a maioria das quais em benefício do presidente cessante Hamid Karzai, que procura a reeleição.
Na semana passada, o diário Washington Post divulgou um documento confidencial da ONU, no qual são apontadas «fraudes maciças» que marcaram a farsa eleitoral de 20 de Agosto.
«É verdade que num número determinado de locais de voto no Sul e Sudeste registaram-se fraudes consideráveis, mas não só nessas regiões», afirmou o diplomata norueguês em conferência de imprensa, na presença dos embaixadores dos EUA, da Grã-Bretanha e da França.
Eide promoveu este encontro para responder às acusações que lhe foram feitas de encobrimento de informações sobre as fraudes nas eleições, cujos resultados continuam por divulgar.
Estas acusações partiram do seu antigo adjunto, o norte-americano Peter Galbraith, que foi demitido das suas funções no dia 1, depois de ter denunciado o envolvimento de Kai Eide na ocultação de provas da fraude maciça.
Observadores afegãos e estrangeiros assinalaram numerosas irregularidades, a maioria das quais em benefício do presidente cessante Hamid Karzai, que procura a reeleição.
Na semana passada, o diário Washington Post divulgou um documento confidencial da ONU, no qual são apontadas «fraudes maciças» que marcaram a farsa eleitoral de 20 de Agosto.